Começou, na última sexta-feira, 1º de maio, a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa e, em Minas Gerais, a expectativa é a de que 23,5 milhões de bovinos (bois, vacas e bezerros) e bubalinos (búfalos) sejam imunizados até 31 de maio, prazo limite estipulado para que os dados sobre os rebanhos sejam encaminhados ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). 

Nessa fase de vacinação, todos os animais, independentes de idade e sexo, devem receber a imunização e, para conseguir comprar as vacinas, o produtor rural, munido de Carteira de Identidade e CPF, terá que ir a um estabelecimento autorizado a comercializar o produto. 

Em seguida, ele deverá também ficar atento à conservação correta das vacinas, mantendo-as em caixa de isopor com gelo, numa temperatura entre 3° e 8°. Durante a vacinação, é preciso ainda assegurar que todo o material fique protegido na sombra, conforme orienta técnicos do IMA.

Através do site do IMA, os revendedores e produtores rurais deverão, respectivamente, comprovar a venda das vacinas e declarar imunização dos animais. Caso o produtor prefira fazer a declaração presencialmente, não haverá problemas. Basta que ele compareça a um dos escritórios do Instituto Mineiro de Agropecuária, tendo em mãos os dados necessários.

A Febre Aftosa é uma doença infecciosa causada por vírus altamente contagioso que debilita a saúde dos animais de casco bipartidos, podendo até ser transmitida a humanos por um animal doente. Embora não apresente riscos à saúde humana quando tratada corretamente, essa doença causa grandes prejuízos econômicos.

Surtos de Aftosa custam a vida de muitos rebanhos e ainda comprometem  o mercado de exportação de produtos originados desses animais, pois todos os países consumidores, principalmente os da Europa, exigem a comprovação da ausência de risco de contaminação pela Aftosa. 

O último caso dessa doença em Minas Gerais ocorreu em maio de 1996 e o Estado é considerado livre da doença, mas, se algum animal apresentar sintomas, tais como febre, aparecimento de aftas na boca, gengiva e língua, além de feridas nas patas e úberes, dificuldade para se locomover e baba excessiva, o produtor deve entrar em contato imediatamente com o IMA. 

Quanto mais rápido a suspeita da Aftosa for notificada, mais eficaz deverá ser a ação de investigação e eliminação da hipótese ou do foco da doença.  A vacina é o meio mais eficaz para manter o estado sem registros dessa doença. Veja informações detalhadas sobre os procedimentos para comprovação da vacinação diretamente no site do Instituto Mineiro de Agropecuária, que pode ser acessado clicando aqui.