O corpo que pode ser de José Ari passará por exame de DNA para confirmar sua identidade
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O reconhecimento do corpo de José Ari Moreira da Silva, 62 anos, encontrado nesta manhã enterrado em um terreno usado como "bota-fora" e que recebe entulho no bairro Alto do Castelo, em Muriaé, foi feito apenas pela camisa e a botina que usava no dia em que desapareceu, informaram os delegados de polícia que atuam no caso, Eduardo de reitas e Rangel Martino.
Para encontrá-lo foi usada uma retroescavadeira que já havia sido usada no dia anterior, sem sucesso. José Ari, saiu com um passageiro em seu táxi em direção à Muriaé, na última terça-feira, por volta das 21 horas e não retornou. Desde o final da tarde desta sexta-feira, 17, familiares ofereceram recompensa para quem fornecesse informações verídicas sobre o destino de José Ari. Na manhã de hoje, membros da familia da vítima resolveram usar novamente o trator para revirar a terra na região onde o carro dele fora encontrado.
Durante esta operação um amigo de José Ari e um de seus filhos, depararam com parte de um objeto que parecia ser uma camisa. Eles pediram para que a retroescavadeira parrasse e munidos de pá e enxada retiraram a terra do local o que revelou um corpo em estado adiantado de decomposição. Os familiares, pelas evidências, acreditam seja o corpo de José Ari, especialmente por causa da camisa azul e da botina que ele usava no dia em que saiu de casa pela última vez. As Polícias Militar e Civil, além da Perícia Técnica foram chamadas e após os procedimentos de praxe, liberam o corpo para o IML de Muriaé.
Amigos e familiares da vítima vieram de Miraí acompanhar a remoção. Devido ao fato de o corpo encontrado estar em adiantado estado de decomposição, membros da família informaram que vão pedir um exame de DNA para confirmar se aquele corpo é mesmo de José Ari. Quanto às investigações, continuam sendo realizadas em Muriaé e Miraí e buscam encontrar informações que expliquem o que aconteceu que levou à morte de José Ari. O caso, que inicialmente foi tratado como desaparecimento, agora ganhou nova conotação, e a Polícia Civil trabalha com mais um caso de homicídio com ocultação de cadáver. (Fotos Silvan Alves)
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