Membros da Assembleia de Deus, entidade mantenedora da Comunidade Terapêutica, estiveram presentes ao plenário e comemoram a aprovação do projeto de lei
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Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Cataguases, realizada na noite dessa terça-feira, 17, os vereadores aprovaram, na Ordem do Dia, o Projeto de Lei nº 13/2015, formulado pelo secretário da Mesa Diretora da Casa, Vinícius Machado, com o propósito de declarar a Comunidade Terapêutica Pastor João Brito Gomes como instituição de Utilidade Pública Municipal.
Membros da Assembleia de Deus, entidade mantenedora da Comunidade Terapêutica, estiveram presentes ao plenário e comemoraram a conquista que significa uma etapa para que a instituição também consiga ser reconhecida pelo Estado, de modo que se torne credenciada para captar recursos públicos em benefício do trabalho desenvolvido com o objetivo de resgatar pessoas do mundo das drogas ilícitas e do álcool.
O pastor Nelquiades Fernandes (foto ao lado) falou em nome de seus companheiros e ressaltou o compromisso da Comunidade Terapêutica Pastor João Brito Gomes na reintegração social e familiar de pessoas que sofrem por causa das drogas. Nelquiades revelou que essa instituição possui um ano e meio de existência e, até o momento, conseguiu internar 80 indivíduos, sendo que 20 deles já estão recuperados do problema e seguem uma vida normal no trabalho, na família e na comunidade. Em seus dizeres, o pastor também destacou o trabalho que é feito junto aos familiares dos internados, os quais se tornam codependentes e "precisam ser tratados dentro da área da psicologia, da área da terapia e da área pastoral".
De forma unânime, os vereadores reconheceram e reforçaram em palavras a importância das atividades desenvolvidas pela Comunidade Terapêutica Pastor João Brito Gomes. De acordo com Vinícius (foto abaixo), a instituição contribui para construção de uma sociedade mais pacífica, porque se propõe a acolher o próximo, algo que muitas pessoas hoje se negam a fazer, segundo afirmou o vereador.
Na mesma reunião ordinária, também estava em pauta o Projeto de Lei Complementar nº 03/2015 que "dispõe sobre cemitérios e serviços funerários no Município de Cataguases/MG e dá outras providências" e o "Veto Total ao Projeto de Lei nº 06/2013", referente ao pagamento do piso salarial a todos os professores e profissionais de ensino da rede municipal. Este, com anuência do plenário, foi retirado da Ordem do Dia porque não se fez presente o vereador José Augusto Guerreiro Titoneli, proponente do Projeto de Lei vetado. Já aquele não entrou em discussão devido ao fato de ter recebido pedido de vista do vereador Serafim Couto Spíndola.
Além disso, cinco Requerimentos foram aprovados e um deles, de autoria do vereador Fernando Pacheco Fialho, pediu a criação de uma Comissão Temporária para trabalhar na revisão do Plano Diretor, peça fundamental para a eficiência na gestão pública. Além de Pacheco como presidente, ficou decidido que a comissão terá como membros os vereadores Aquiles Branco Ribeiro, Fernando Rodrigues do Amaral, Maurício do Vale Rufino e Vinícius Machado. O período de duração dos trabalhos ficou estipulado até o fim de 2016, quando terminará a atual legislatura.
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