Os três rapazes foram presos em flagrante após suspeitos de porte ilegal e disparo de arma de fogo
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Três rapazes foram presos na madrugada deste sábado, 14 de março, por volta das 2 horas, em frente à agência dos Correios, no centro de Cataguases, por porte ilegal e disparo de arma de fogo. Segundo denúncias feitas ao telefone 190 da Polícia Militar, eles pararam o carro, um Gol preto, placa de Cataguases, em frente aos Correios, e disseram para algumas pessoas que estavam armados, o que motivou a denúncia. Imediatamente o soldado Renan, que estava de plantão no quartel da PM, acionou a viatura que se deslocou até o local. O veículo pertence ao pai de um deles, conforme apurou a polícia.
Segundo sargento Veiga contou à reportagem do Site, ele e seus colegas, cabo Alex e os soldados Gavioli e Ítalo, estavam próximos ao Posto quando foram acionados e chegaram rapidamente ao local. Ele acrescentou terem ouvido um som semelhante ao de uma arma de fogo e, em seguida, já "bem perto do correio" viram um dos rapazes ainda com um dos braços para cima segurando o revólver e depois o repassando para um dos colegas que, ao perceber a presença da Polícia, teria jogado a arma rapidamente para dentro do carro. Os policiais fizeram a abordagem e logo após identificar os três envolvidos, os prendeu em flagrante por porte ilegal e disparo de arma de fogo.
De acordo com testemunhas ouvidas no local pelos PM's um dos jovens, sem motivo aparente, teria feito um disparo para o alto. Os rapazes foram levados até o Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases para exame médico e conduzidos em seguida ao Posto Avançado da PM, na Vila Tereza, onde foi lavrada a Ocorrência. Eles foram identificados como sendo T.S.C., 20 anos, H.B.S.O., 21 anos, e G.S.S., 18 anos, todos de Cataguases. O revólver, calibre 32, foi encontrado no chão do Gol com duas cápsulas disparadas e apreendido pelos policiais. Ao lado dele havia também uma garrafa de vodka. Nenhum dos rapazes assumiu a propriedade do revólver.
O porte ou posse de arma de fogo é considerado crime pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº10.826/2003) e prevê pena de reclusão de três a seis anos e multa. Já disparar arma de fogo é tipificado crime ainda mais grave porque é inafiançável e prevê pena de dois a quatro anos de prisão, além do pagamento de multa. Os três jovens foram encaminhados para a Delegacia Regional de Polícia de Plantão, em Leopoldina, onde prestaram depoimento.
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