Na foto à esquerda, Flávia ao chegar no Pronto-Socorro e à direita, Adilson, o agressor que está foragido
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Recebeu alta na manhã deste domingo, 8 de março, e se recupera bem, Flávia Guizilini de Oliveira, vítima de agressão na noite deste sábado, 7, praticada pelo seu marido, Adilson Ferreira Guimarães, que está foragido. A informação foi prestada pela sua prima e vizinha, Bruna Guizilini, que foi quem, junto de seu marido e irmão e um amigo a levaram para o Pronto-Socorro, e contou à reportagem do Site sua versão dos fatos.
Segundo ela, o problema entre o casal teria começado na sexta-feira, 6, por motivo de ciúme, com uma discussão que terminou sem maiores problemas. Porém, na noite de sábado, 7, eles saíram com um casal de amigos e comeram uma pizza e tomaram cerveja. Quando voltaram para casa, ainda conforme Bruna, estavam com os ânimos mais alterados "por causa da cerveja" e Flávia sempre manifestando ciúme, achando que ele estava "olhando para mulher na rua. Aí ele trancou ela dentro de casa e foi até minha casa e chegou lá dizendo, brincando, que ele a deixou presa em casa porque ela morre de ciúme, acrescentando que já já iria lá liberar ela" (sic).
Bruna conta que depois disso, ela foi se arrumar para ir ao Clube do Remo e não presenciou a agressão. No momento em que estavam saindo de casa o marido de Bruna viu Flávia estirada ao chão enquanto os vizinhos chamavam o SAMU e a Polícia. "Quando cheguei para socorrer, diz Bruna, estava com meu irmão Rodrigo Guizilini, o meu marido Vítor e um amigo nosso chamado Marcelo, que tem apelido de "Teo". Eles a colocaram no carro e a levaram para o Pronto-Socorro com sangramento forte no nariz, provavelmente provocado por um soco. "Ela foi atendida imediatamente e o médico pediu um Raio X que confirmou fratura no nariz e a deixou internada em observação. Nesta manhã Flávia foi examinada por um especialista, recebeu alta médica e está descansando em casa", explicou.
Adilson está foragido e a Polícia Militar fez buscas durante a madrugada a fim de encontrá-lo, mas não obteve êxito. Familiares da vítima suspeitam que ele tenha viajado porque estaria com cento e cinquenta reais no bolso. Nesta manhã, Bruna informou que ela e outros familiares da vítima também procuraram por ele nos "lugares em que ele mais frequentava, mas ninguém o viu", revelou. Ele será enquadrado na Lei Maria da Penha que estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime com pena de um até três anos de prisão. Quem tiver informações sobre o seu paradeiro pode ligar para o telefone 190 sem se identificar.
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