O prefeito de Ubá, Vadinho Baião, decretou situação de emergência no municipio em razão da estiagem e falta de abastecimento de água potável. O decreto nº 5.651 entrou em vigor no último dia 23 de janeiro e autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem junto à Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta e reabilitação do cenário de normalidade de abastecimento de água na cidade.

O artigo 6º do decreto estabelece que durante o período de vigência da "Situação de Emergência" ficam proibidas as lavações de calçadas, frente de imóveis ou vias públicas com água tratada mediante uso de mangueiras ou similares, bem como veículos, máquinas, lavagem de quintais, áreas externas às residências, o abastecimento de piscinas e similares com água tratada além de outras situações que não se adeqüem ao uso racional da água para consumo humano que possam caracterizar desperdício.

Sobre a situação de emergência, o Prefeito Vadinho Baião (foto abaixo) falou: "Como medida de curto prazo este decreto vai possibilitar à COPASA agir com muito mais rapidez nos processos para amenizar a questão do desabastecimento de água, como por exemplo, fazer a perfuração de poços, contratando empresas de uma forma mais rápida, além de caminhões pipa para abastecer a população que está sofrendo hoje a falta de água, e que assim, será atendida num espaço menor de tempo."

A fim de buscar soluções emergenciais para os problemas gerados pela estiagem, Vadinho visitou a sede da Copasa, em Belo Horizonte, no dia 22 de Janeiro, e foi recebido pelos diretores de operação centro/ leste, Frederico Lourenço Ferreira e Flávio Lott. Sobre os temas abordados na reunião, o Prefeito Vadinho comentou: "discutimos medidas que deverão ser executadas a médio e longo prazos visando a recuperação de nossos mananciais e para que, nos próximos 35 anos, como prevê o nosso plano municipal de abastecimento de água e esgotamento sanitário, esta situação não se repita e não tenhamos que passar momentos como esse", enfatizou o prefeito. 

Sobre as medidas que devem ser tomadas a médio e longo prazos, Vadinho lembrou que "elas ainda estão pendentes em função da aprovação, pela Câmara Municipal de Ubá, do nosso plano municipal de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Somente após esta aprovação é que poderemos discutir o caminho que a Prefeitura irá tomar, que poderá ser a renovação de um contrato com a COPASA ou a abertura de uma licitação dando oportunidade também para a iniciativa privada apresentar melhores propostas para a prestação desses serviços ou, numa terceira alternativa, a Prefeitura assumir a prestação destes trabalhos", expôs, destacando que o montante de recursos necessários para este tipo de serviço afasta esta possibilidade da prefeitura.