Uma reunião realizada na última quinta-feira, 15 de janeiro, no Paço Municipal, pôs fim ao impasse sobre a continuação do fornecimento, pela prefeitura, de transporte dos alunos de Cataguases que estudam no Cefet em Leopoldina. O assunto veio à tona em recente reunião do Conselho Municipal de Educação, após divulgação de que a Secretaria Municipal de Educação não iria continuar oferecendo este benefício aos alunos. Os estudantes, então, reagiram envolvendo até a Câmara Municipal e uma espécie de "queda de braço" foi criada entre aquela Secretaria e alunos do Cefet que receberam apoio do próprio Conselho.

Participaram do encontro de quinta-feira o prefeito Cesinha Samor, a Secretária Municipal de Educação, Luciana Barbosa Moreira, os vereadores Geraldo Majella Mazini e Walmir Linhares, o professor Edson Adriano de Almeida, pelo Sind-UTE, a advogada do município, Cleidiane Lima, pais de alunos, entre outros. Em seu pronunciamento, o prefeito fez questão de destacar que a Prefeitura não tem obrigação de fornecer o transporte para os alunos do CEFET, mas também, não tem interesse em "prejudicar ninguém", acrescentando que sua continuação deve ser direcionada "rigorosamente" para os estudantes residentes em Cataguases. Os alunos que desejam ter direito ao transporte gratuito para o Cefet em 2015 devem se cadastrar, inpreterivelmente, até às 17 horas do dia 27 de janeiro.

O encontro também esclareceu dúvidas surgidas após a publicação no jornal oficial do município, "Cataguases", de 11 de janeiro último, informando que a responsabilidade sobre o transporte dos alunos do Cefet seria da Secretaria Municipal de Assistência Social quando, tradicionalmente, este assunto é tratado pela Secretaria Municipal de Educação. Na ocasião, o assessor do Prefeito, Alex Carvalho, confirmou que a responsabilidade pelo transporte continuará com a pasta da Educação. Ele também anunciou que somente serão beneficiados alunos que comprovarem serem residentes em Cataguases. 

Alex desmentiu ainda a exigência de renda acima de três salários mínimos para que o aluno tenha direito ao transporte gratuíto. Consta na Ata daquela reunião a que o Site teve acesso, que o Secretário Municipal de Assistência Social, Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, "teria dito que quem tivesse uma renda acima de 3 salários, perderiam o direito a esse transporte" (sic). O assessor do prefeito completou assegurando que o cadastro dos alunos é de responsabilidade da equipe da Educação que, no entanto, está de férias neste momento e, por isso, vem sendo feito pela Assistência Social" para posterior análise dos técnicos da Educação", finalizou. (Foto cedida pelo site O Vigilante Online)