Pedrinho falou a respeito da situação do Hospital de Cataguases que tem recursos a receber dos governos municipal e estadual
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No programa Conversa Franca, apresentado por Sousa Mendonça, na Rádio Brilho, deste sábado, 17 de janeiro, o Tesoureiro recém empossado do Hospital de Cataguases, Pedro de Arimathea Alves, o Pedrinho do Correio, apresentou um balanço preliminar da situação financeira daquela instituição e da Fazenda da Fumaça, administrada por aquela Santa Casa. Ele também revelou algumas medidas que estão sendo tomadas como, por exemplo, o envio de um ofício ao Promotor Rodrigo de Barros, que é responsável pela saúde pública na região e vem acompanhando o funcionamento do Pronto-Socorro nas dependências daquele hospital.
Pedrinho, após detalhar a situação financeira da instituição, resumiu em números o que tem a receber da Prefeitura de Cataguases e dos governos de Minas e Federal. O valor é de R$2.279.171,05 sendo R$1.645.297,28 da prefeitura de Cataguases por conta do pagamento de convênios para a realização de exames e cirurgias eletivas como a de catarata, entre outros procedimentos. Já o governo de Minas deve R$233.873,77 e referente ao repasse relativo ao programa de Urgência e Emergência, R$400 mil.
O novo tesoureiro do Hospital informou ainda que a Mesa Diretora, assim que tomou conhecimento da situação resolveu enviar ofício ao Promotor Rodrigo Ferreira de Barros, expondo-lhe a situação e pedindo o agendamento de uma reunião para melhor entendimento sobre a realidade enfrentada por aquela instituição e "tomada de medidas que visem solucionar o problema", disse. O documento revela que os repasses ao Pronto-Socorro no valor de R$200 mil que deveriam ter sido efetuados pelo Governo de Minas referentes aos meses de novembro e dezembro para o custeio dos serviço de Urgência e Emergência, ainda não foram pagos, mas a Secretaria de Estado de Saúde de Minas informou que vai agendar esta semana estes pagamentos, acrescentou Pedrinho.
A respeito da Fazenda da Fumaça, doada ao Hospital pelo seu benfeitor, Norberto Custódio Ferreira, com cerca atualmente de 700 alqueires, a situação também merece atenção. Pedrinho disse que a propriedade dá prejuízo mensal em torno de RR10 mil lembrando que o Hospital não pode vendê-la por força do testamento deixado pelo doador. Conforme ainda aquele Tesoureiro, a Mesa Diretora está analisando a possibilidade arrendar a fazenda. Segundo ele "há um médico de outra cidade, que atua na área de criação de gado, interessado em arrendá-la", acrescentou. Pedrinho, por fim, lembrou que ele e equipe estão iniciando os trabalhos à frente do Hospital de Cataguases e que vai manter a "população de Cataguases informada sobre as decisões ali tomadas".
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