Um prejuízo estimado de cerca de R$20 mil é o que restou para a família de Ana Paula Santos Leandro, após ter a sala de sua casa completamente destruída pelo fogo. Ela e seus familiares receberam a reportagem do Site do Marcelo Lopes nesta manhã de domingo, 21 de dezembro, enquanto ainda terminavam de limpar o imóvel, sem saber o que provocou o incêndio e muito menos como fazer para adquirir tudo novamente. A suspeita é de que o fogo tenha começado na rede elétrica, mas a Defesa Civil, que esteve no imóvel, ficou de apresentar um laudo sobre o incêndio nesta segunda-feira, 22 de dezembro.

A casa em que Ana Paula mora com mais cinco pessoas, seu pai, mãe, irmãos, fica na Rua Primeiro de Maio, no Bairro Marote. Na noite deste sábado, 20 de dezembro, todos haviam saído do imóvel pouco antes das 20 horas. Meia hora depois, segundo Ana Paula, o fogo teria começado. Os vizinhos perceberam algo de errado na casa e quando confirmaram que o imóvel estava em chamas e sabendo que não havia ninguém em seu interior, foram apagar o fogo e avisaram aos moradores que voltaram assustados com a notícia.

A Defesa Civil foi acionada e quando chegou o fogo já havia sido debelado, conforme conta a moradora. Já o Corpo de Bombeiros, de acordo com Ana Paula, não apareceu. "Nós ligamos, mas como atendeu em Juiz de Fora e não conseguimos falar em Muriaé nem em Ubá, não veio ninguém aqui para nos atender", explicou.  Ela acrescentou que se "Cataguases tivesse Corpo de Bombeiros, com certeza nosso prejuízo teria sido bem menor", questionando em seguida quando nossa cidade terá este serviço. 

Na sala estava um sofá, poltrona, estante, TV de Led de 42 polegadas, um aparelho de som, dois notebooks e um tablet, o único que foi salvo das chamas. A janela grande que dá para a frente da rua, em alumínio, virou sucata. A família, que se preparava para o Natal, "minha avó, inclusive, chegou aqui ontem para passar as festas de fim de ano com a gente", contou Ana Paula, agora não sabe se vai festejar. "Não sei nem se teremos energia elétrica", disse.

   

Uma equipe da Energisa compareceu na residência e fez uma inspeção na rede elétrica externa, contou.  A esperança dela e dos demais moradores é de que a causa do incêndio seja em decorrência de uma falha da concessionária de energia, o que fará com que aquela empresa assuma o prejuízo da família. "Não tinha nenhum aparelho ligado em casa. Nós saímos e deixamos tudo desligado", garante Ana Paula que avisa: "Amanhã (segunda-feira) vou procurar orientação a fim de encontrar de quem é a responsabilidade pelo incêndio", completou.

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