Os alunos, agora, usam o celular em sala de aula como complemento do ensino
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O professor de história Rodolfo Alves Pereira, de Leopoldina, é finalista do Prêmio VIVALEITURA 2014 e estará em Brasília (DF), na próxima terça-feira (16), para participar da cerimônia de premiação que será realizada no Salão Nobre do Congresso Nacional. Autor do projeto "O celular como ferramenta de leitura e de aprendizagem", Rodolfo concorre na categoria "Escolas Públicas e Privadas", com a proposta que desenvolveu em turma do 9º ano do Ensino Fundamental, na Escola Estadual Luiz Salgado Lima, em Leopoldina, onde leciona.
Rodolfo, percebendo que os alunos usam indevidamente o celular em sala de aula, teve a ideia de transformá-lo em ferramenta de educação. "Então, ao perceber que os alunos usam celular decidi utilizar essa ferramenta a favor do ensino e da aprendizagem, criando um blog e um aplicativo com textos, vídeos e outros conteúdos educacionais que pudessem ser acessados pelos alunos, via celular", explica Rodolfo, lembrando que o projeto começou a ser desenvolvido em agosto e, com isso, o telefone deixou de ser um problema na sala de aula e tornou-se aliado na hora de ensinar. "Os alunos vibraram com a proposta e, ao perceber o resultado positivo, resolvi concorrer ao renomado Prêmio VIVALEITURA 2014", finalizou o professor.
O Prêmio VIVALEITURA passou a existir depois que foi comemorado o Ano Ibero-americano da Leitura, em 2005. Integrante do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), a iniciativa é do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana.
Para Rodolfo, "estar entre os finalistas é uma sensação incrível e, por isso, estou muito feliz e agradecido a Deus por essa oportunidade em minha carreira. Sou grato também à minha esposa, à minha família, aos meus companheiros de trabalho e aos meus alunos. Sei que algo de bom vai acontecer no dia 16", destaca o professor, completando que a ideia de fazer o projeto surgiu porque as tecnologias da informação são uma realidade no mundo e não podem ficar à margem do processo educacional. (fotos cedidas pelo professor Rodolfo)
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