Será realizada no próximo dia 15 de dezembro a eleição para a escolha da Nova Mesa Diretora do Hospital de Cataguases. Até o momento, apenas uma chapa foi formalizada e é encabeçada pelo advogado Wilson Crepaldi Júnior, mais conhecido como Bil Crepaldi. Porém, de acordo com o Estatuto Social que rege a eleição, novas chapas podem ser apresentadas até quarenta e oito horas antes da eleição com no mínimo cinco membros.

O Hospital publicou o edital referente à eleição que vai substituir o atual provedor, José Eduardo Machado, e os demais dirigentes, no último dia 17 de novembro. Têm direito a voto os Irmãos que estejam quites com suas contribuições por no mínimo doze meses consecutivos. A Assembleia Geral que vai escolher os novos integrantes da Mesa Diretora vai começar às 19 horas e será realizada no auditório daquela entidade, no décimo terceiro andar. Serão eleitos quinze membros do Conselho Superior e seis suplentes e sete integrantes da Mesa Administrava que vão exercer os cargos de Provedor, vice-Provedor, 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros e 1 Procurador, para um mandato que começa em 2015 e termina em 2018.

A possível candidatura de Bil Crepaldi, que só será confirmada a 48 horas do pleito, conforme a reportagem do Site do Marcelo Lopes apurou, vem apoiada por um grupo de médicos, empresários e advogados da cidade. Bil, conhece bem o Hospital de Cataguases, segundo uma fonte com direito a voto revelou ao site, lembrando que ele é genro de Emanoel Peixoto, homem que depois de Norberto Custódio Ferreira, é considerado o maior benfeitor daquela Casa de Saúde. Foi Emanoel quem construiu o atual prédio de 13 andares e sonhou em fazer daquele espaço um dos maiores hospitais da região. Segundo esta mesma pessoa, Bil aceitou entrar nesta disputa para resgatar projetos de seu sogro que ficaram "no esquecimento".

Bil Crepaldi, procurado pela reportagem, confirmou seu nome à frente da até então, única chapa concorrente. "Fui convidado por amigos e resolvi aceitar, até pela memória do meu saudoso sogro, em quem, caso seja eleito, vou me espelhar para ver se consigo fazer pelo menos um pouco de tudo o que ele fez para aquele hospital", revelou o advogado. Se eleito, Bil sabe que não terá vida fácil como provedor. O Hospital tem uma dívida de cerca de R$ 2 milhões e um déficit que gira entre vinte mil e trinta mil reais mensais fruto da defasagem entre a receita e a despesa com o atendimento do Pronto-Socorro. Além disso a entidade tem um plantel de cerca de 500 funcionários, tem um problema crônicom a falta de médicos plantonistas em algumas especialidades e ainda precisa adequar-se às normas vigentes contra incêndio, exigidas pela legislação em vigor. Otimista, ele diz que o desafio será "imenso" e o que não lhe falta, garante, é "disposição de fazer o melhor pelo hospital".