O vereador Serafim Couto Spíndola ajuizou Ação de fazer com pedido de liminar na justiça da Comarca de Cataguases contra a empresa Facebook Serviços On Line do Brasil Ltda. Ele pretende com este gesto "descobrir a verdadeira identidade das diversas pessoas que utilizam aquela rede social com nomes falsos para denegrir a minha pessoa", disse ao Site do Marcelo Lopes. 

O processo será julgado pelo juiz Eduardo Rabelo Thebit Dolabela, da Primeira Vara Cível que, após analisar o pedido do autor, concedeu liminar parcial, determinando ao Facebook que forneça, num prazo de cinco dias, os IP's (números que identificam os computadores) das seguintes pessoas consideradas por Serafim "fakes" - que utilizam contas com nomes falsos naquela rede social: Antônio Cerca Onça, Arrelia Lopes Mineira, Ângela Kneipp, Roberto Souza Souza, Jaime de Oliveira Máximo, Marcela Gamos, Gláucia Shineyder, José Geraldo Souza Tavares, José Aparecido Souza e Denuncie Ktá. 

Serafim informou também que na referida ação solicitou a suspensão do grupo denominado "Cataguases Sem Censura" mas a liminar não foi concedida porque, conforme escreveu o Juiz em seu despacho "entendo não ser razoável seu deferimento. (...) Não restou comprovado que o grupo vincula apenas publicações ofensivas ao requerente enem que todos os participantes o ofendem e denigrem sua imagem, o que impede o deferimento do pedido de suspensão do grupo como um todo", justificouu Eduardo Dolabela.

O vereador também disse que o caso será encaminhado para a Delegacia de Crimes Virtuais. "Finalmente vamos conhecer quem são os corajosos que se escondem atrás de identidades falsas. Assim saberemos com que tipo de pessoas estamos lidando", disse Serafim, acrescentando que esta sua atitude vai moralizar aquela rede social em nossa cidade. "O Facebook é um excelente canal de comunicação e convivência virtual, mas vem sendo deturpado por algumas pessoas em nossa cidade que o transformaram em meio de ataques pessoais por pessoas covardes", afirmou. Serafim diz não temer críticas "porque fazem parte da vida de um homem público como eu, mas não posso admitir, como a nossa Constituição também não permite, é que pessoas anônimas façam acusações a uma figura pública no exercício de seu mandato", concluiu.