Uma reunião ocorrida recentemente no Gabinete do Prefeito Cesinha tratou deste mesmo tema sem êxito
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Na quarta-feira, 5, uma reunião levou à sede da Catrans proprietários e funcionários das empresas Viação Bonança e Transportes Coletivo Léo, além de representantes da Procuradoria do Município de Cataguases, da Fiscalização de Transportes e de membros da Associação de Moradores do Bairro Paraíso. Em pauta, foram abordados assuntos referentes aos horários e o número de ônibus em circulação, bem como outras questões relacionadas ao sistema de transporte coletivo municipal.
O presidente da Associação de Moradores do Paraíso destacou que aquele bairro não pode continuar sendo atendido por apenas duas linhas de ônibus, uma vez que a demanda da população local é grande, sobretudo nos horários de pico, quando transitam muitos estudantes e trabalhadores.
Segundo disse o proprietário da Viação Bonança, Oder Ferreira, é preciso ter muita cautela para alterar ou aumentar linhas de ônibus, e, nesse sentido, ele solicitou que fosse estipulado um prazo para que seja avaliada a possível implantação da terceira linha de ônibus no Bairro Paraíso. Diante disso, o procurador do Município, Rafael Araújo, combinou com os demais participantes que tal situação deverá ser resolvida até o fim deste mês.
Ainda na reunião, sobre o serviço de transporte coletivo no Meca e no Santa Clara, foi revelado que cada um desses bairros é atendido por quatro linhas. Já a discussão sobre a situação do bairro Marote ficou indefinida, sendo acordado apenas que a Catrans fará fiscalização no local, objetivando o cumprimento dos horários estabelecidos.
Acerca da região conhecida como Canoa, localizada na parte alta do Bairro Sol Nascente, o debate também ficou em aberto e permanecerá assim enquanto não for analisado o laudo técnico que esclarece as condições de trânsito no local. Ficou sugerido que o documento seja avaliado pela Procuradoria do Município e pelas empresas concessionárias.
O procurador Rafael (foto ao lado) ouviu dos empresários que está regular a situação da compensação entre as empresas (acerto feito entre elas com base no recebimento de vale-transporte). Recentemente o empresário da Viação Dorico, revelou que este acerto não estava em dia o que teria contribuído, conforme revelou ao Site do Marcelo Lopes à época, par aprofundar a crise vivida por aquela empresa.
De acordo com Léo Ângelo Martins, proprietário dos Transportes Coletivo Léo, não só a compensação, como outros problemas entre as empresas de ônibus urbano foram sanados como, por exemplo, a concorrência ruidosa e a deslealdade no cumprimento de horários. Léo também aproveitou para marcar posição sobre a linha Carijós/Meca (via Primavera). Ele foi categórico ao dizer que não se deve mexer nela.
Após mediar as conversas, o coordenador da Catrans, Hélio Andrade, lembrou que uma nova reunião será realizada no dia 10, com participação do prefeito Cesinha Samor. Ele sugeriu que os participantes já pensem em propostas relacionadas à pauta. Ele também informo sobre o apoio à Campanha de Valorização do Profissional do Transporte Coletivo, idealizada por Oder. Segundo informou, será disponibilizada uma funcionária para atuar no desenvolvimento do projeto.
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