O Vereador Serafim Spíndola é o autor do pedido de CPI para a Saúde
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A Câmara Municipal de Cataguases realiza daqui a pouco, às 19 horas, aquela que pode ser a sessão ordinária mais polêmica do ano. Pelo menos a mobilização das pessoas envolvidas será uma das maiores da história do Legislativo Municipal. Dois assuntos relevantes serão decididos pelos vereadores, conforme apurou o Site do Marcelo Lopes.
Informações de pessoas ligadas à rotina do Legislativo garantiram à reportagem que será aprovado o projeto de lei que pretende transformar a Avenida Astolfo Dutra em área comercial, legalizando desta forma a situação do Viking Lanches, réu em Ação Civil Pública exatamente por funcionar em um local proibido pelo Código de Zoneamento, Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Urbano.
O texto que será aprovado, conforme estas mesmas fontes asseguraram ao Site na tarde desta terça-feira, 2 de setembro, regulariza aquela situação e é de autoria dos vereadores Fernando Amaral e Vinicius Machado. Dezenas de pessoas se preparam para assistir à reunião a fim de fazer pressão sobre os vereadores para que aprovem o projeto. Elas deverão usar camisas com estampa fazendo alusão à permanência do Viking onde funciona há mais de 25 anos.
Outro assunto que promete esquentar ainda mais a sessão será a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de irregularidades na Secretaria de Saúde de Cataguases feitas, recentemente, na Tribuna da Câmara pelas ex-funcionárias daquela Pasta, Jenaine Aparecida de Oliveira Silva e Elizângela Neila Soares Russi. De acordo com as denunciantes, familiares do atual secretário de saúde, Geraldo Antonucci e o presidente da Câmara Municipal, Fernando Pacheco, estariam sendo favorecidos.
O documento de pedido de abertura da CPI, de autoria do vereador Serafim Spíndola e assinado por mais cinco vereadores, afirma que "os fatos narrados são graves e exigem uma apuração detalhada". A Comissão vai funcionar pelos próximos noventa dias. Sua criação será formalizada assim que o presidente da Casa receber o pedido já que para ser instalada o requerimento não vai a votação, sendo necessário apenas a assinatura de um terço dos vereadores, número já ultrapassado com as seis assinaturas.
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