Baião, Tarcísio Delgado e sua vice, Sílvia Reis
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O candidato ao governo do estado pela Coligação "Minas Quer Mudança" formada pelos partidos PSB, PPL e PRTB, Tarcísio Delgado, visitou Cataguases no final da manhã deste sábado, 30 de agosto. Ao lado de sua candidata a vice, Sílvia Reis, além da que concorre ao Senado, Margarida Vieira e dos candidatos a deputado estadual, Baião (de Cataguases e Luciana Arquete (de Muriaé), que disputa uma vaga de deputada Federal. A comitiva foi recebida pela presidente do PSB no município, Gina Maria de Faria Meira e seu vice, Alexandre Soares Campos. Eles fizeram uma carreata até à praça Rui Barbosa e de lá percorreram o Calçadão cumprimentando os eleitores.
Peemedebista histórico antes de tornar-se socialista, Tarcísio Delgado, de 78 anos, já foi vereador, deputado estadual e federal por dois mandatos, além de prefeito de Juiz de Fora por três vezes. No Calçadão, ele concedeu uma entrevista coletiva onde falou sobre a Zona da Mata, fez críticas ao atual governo estadual e revelou suas prioridades para Minas Gerais, caso seja eleito. Leia, abaixo os principais temas abordados por Tarcísio Delgado.
Zona da Mata - "Tarcísio Governador, a história recente da Zona da Mata será outra. Primeiro, nós vamos fazer uma reforma tributária nos primeiros três meses de governo pra poder tirar a desigualdade tributária que nós temos aqui. Nós perdemos muito na Zona da Mata porque os estados vizinhos oferecem tarifas favorecidas e as empresas vão pra lá e nós ficamos aqui chupando dedo. Comigo a Zona da Mata não vai chupar dedo, vai ter participação".
"Os empreendimentos não estão vindo mais para Minas. Você vai ali na BR-040, saindo de Juiz de Fora para o Rio, tem uma ponte que separa os estados. Você passa a ponte e as empresas estão todas do lado de lá. Nenhuma do lado de cá. Não podem instalar em Minas porque a competição tributária é desigual. Nós temos que fazer uma tributação igualitária para que a Zona da Mata volte a ser o que já foi no cenário do Estado. Mas, esse governo que esta aí há doze anos é tão ruim que em toda região que a gente chega é essa pergunta: o que vai fazer para a região? Ninguém tá satisfeito. É uma loucura!"
Adversários - "Esse pessoal que está no governo há quase vinte anos, especialmente nos últimos doze anos devia ter vergonha de disputar algum cargo no Estado. Porque Minas era o terceiro estado em competitividade no Brasil: era São Paulo, Rio e Minas. Nestes últimos cinco anos caiu para sexto lugar, coisa que nunca havia acontecido".
Professores - "A professora apodentada. O que fazem com ela é um crime e quem faz devia estar na cadeia! Eu tenho duas irmãs aposentadas e uma delas quando fala o nome desse governo chora de raiva, porque tem seus vencimentos congelados há doze, treze anos. Como alguém vive desse jeito? Tem um candidato a presidente aí que disse que Minas tem a melhor educação do país. Como isso é possível se aqui os professores ficaram em greve um terço do ano?"
Lei 100 - "A Lei 100 é uma mutreta. É para tentar legalizar os apaniguados, os afilhados. Serviço público é concurso! foi o que eu fiz em Juiz de Fora. Fazíamos concurso todos os anos para todas as carreiras e admitíamos por concurso e o resultado foi muito bom".
Marina Silva - "Certamente o crescimento da Marina Silva nesta campanha eleitoral vai contribuir para a nossa candidatura. Ela virá a Minas, estive com ela em São Paulo ontem (sexta-feira, 29), e me disse que quer vir quatro vezes. Até acho que não vem porque serão muitas visitas em pouco tempo e nós vamos marcar a partir de semana que vem. Ela fez umas gravações para o programa eleitoral gratuito onde ela diz claramente: 'Em Minas eu preciso do Tarcísio. Ele é fundamental para o meu governo'. Ela fala isso e vocês vão ver".
Segurança - "Vamos promover a integração da Polícia Militar com a Civil. Não uma ficar superpondo a ação da outra. É fundamental aumentar o contingente de segurança em Minas Gerais. Na Zona da Mata, em Juiz de Fora, nos últimos três meses, tiraram mais de trezentos policiais para outras cidades. A cidade já tinha pouco, imagina como ficou. É uma loucura, uma maluquice. Tem que aumentar o contingente. Tem que fazer Educação, sim, mas ela é a médio e longo prazo. A curto prazo é aumentar a segurança".
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