Pimentel faz um brinde com café em sua visita à Cataguases na tarde desta sexta-feira
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Ao lado do prefeito de Cataguases, Cesinha Samor e do prefeito de Santana de Cataguases, Luiz Mathias, e de lideranças do PCdoB, o candidato ao governo de Minas, Fernando Pimentel chegou à Praça Rui Barbosa, às 14h25min desta sexta-feira, 22 de agosto. Ele veio de Leopoldina onde também fez um passeio na zona central daquela cidade.
Participavam da comitiva o candidato a vice-governador, Toninho Andrade; o postulante ao Senado federal, Josué Alencar; os deputados federais Margarida Salomão e Reginaldo Lopes, que buscam a reeleição, além de Wadson Ribeiro. Ao chegar à cidade ele foi recebido pelo presidente do PT local, Sebastião Ruy de Almeida, o Tatá, pelo vice-prefeito Sérgio Recepute Gouvêa e pelos vereadores Geraldo Majella Mazini, Fernando Amaral, Paulo Aritana e Luiz Carlos Sodré, o Russo.
Antes de iniciar o passeio pelo Calçadão da Rua Coronel João Duarte, Pimentel recebeu um documento das mãos do presidente do PT em Cataguases, Sebastião "Tatá", pedindo a intermediação dele na solução para o término da obra que dá acesso à estrada para Leopoldina no bairro Taquara Preta (estrada da Empa) e concedeu uma coletiva à imprensa quando destacou os principais pontos de seu plano de governo e, também, para a Zona da Mata, com um toque de crítica ao atual governo do estado. Abaixo estão os principais trechos da entrevista.
Crítica
"Nesses últimos doze anos o que nós assistimos em Minas Gerais foi o Governo do Estado ficar de costas para o interior, para as regiões, não só para Zona da Mata, para todas as regiões de Minas. Nós percorremos agora na campanha o Estado inteiro e a queixa é a mesma. Fizeram um governo ausente, um governo omisso, um governo que não se envolveu e não priorizou o trato com as regiões do estado com suas especificades, suas características".
Propostas "Nós vamos fazer um governo regionalizado. De fato, regionalizado. Nós vamos criar as coordenações regionais de governo que vão reunir não apenas gestrores públicos mas representantes da sociedade civil de cada região. Essas coordenações terão autonomia orçamentária, terão poder de fato para implantar as prioridades de cada região e o governo central simplesmente tem que acompanhar isso, apoiar porque Minas são muitas, as regiões são diferentes e tem que ser respeitadas da forma como elas são."
Zona da Mata
"Na Zona da Mata a principal queixa hoje é a ausência de um projeto de desenvolvimento econômico; a tributação em Minas, o ICMS mineiro é o mais caro, o mais abusivo do Brasil, tá expulsando as empresas do estado, especialmente aqui, que é fronteira com o Rio de Janeiro e com o Espírito Santo mais em cima. Nós estamos perdendo empresas para estes dois estados. Então nós vamos descruzar os braços, rever a tributação, colocar programas de incentivo e de fixação de empresas, de emprego e de renda na Zona da Mata. Vamos cuidar da segurança que tá abandonada também. A droga hoje está assolando as cidades, não só da Zona da Mata, mas do estado inteiro e nós não assistimos a uma ação efetiva da Polícia que está sem efetivo e sem condições de trabalho e não assistimos também a construção dos centros de reabilitação de apoio aos dependentes químicos".
Saúde "O governo nesses doze anos não priorizou a saúde e perseguiu os municípios que não estavam politicamente alinhados com o governo do estado. Nós vamos corrigir isso. O Estado vai tratar igualmente e vai assumir a responsabilidade que tem com a saude: vamos terminar os hospitais regionais e construir os centros de especialidades médicas em cada microrregião do estado com consultórios apropriados, com exames sofisticados para a população. Nenhum mineiro nem mineira vai ficar distante mais de 80 quilômetros de uma consulta especializada ou de um exame mais sofisticado. É esse o projeto e nós podemos fazê-lo perfeitamente em quatro anos".
Educação
A Educação nós precisamos recuperar a carreira do magistério que foi destruída nesses doze anos de PSDB no governo, né? Tem que pagar o piso nacional dos professores, estimulá-los a trabalhar... A educação vai muito mal em Minas Gerais; Esta história de dizer que a Educação de Minas é uma referência pro Brasil é uma mentira, não é verdade. Nós sabemos disso. O magistério hoje está desmotivado, desvalorizado, eu diria até humilhado e nós vamos recuperar isso dialogando com a categoria e fazendo um projeto de Educação que leve em conta as características também de cada região do Estado". (Com fotos de Paulo Victor Rocha e Marcelo Lopes)
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