Albert dirigiu a moto e Lulu, que estava na garupa, fez os disparos com a arma fornecida por "Oreia"
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Após intensas buscas na região que contaram com um efetivo de mais de cem policiais, foram capturados na manhã e começo da tarde desta quinta-feira, 14 de agosto, os dois acusados de terem assassinado a tiros o soldado Edwilson de Souza Ramos, de 35 anos de idade, na cidade de Tocantins (MG). Outros dois homens também foram presos, sendo um sob acusação de favorecimento à fuga e outro que teria fornecido a arma do crime a um dos acusados.
Pela manhã os policiais localizaram e prenderam na localidade conhecida como Barro Branco, próximo a Tocantins, Luiz Henrique Caporal (o Lulu), 21 anos de idade, que teria sido o autor dos disparos contra o PM. No começo da tarde, o segundo acusado também foi preso. Albert de Oliveira Basques, de 20 anos de idade, dirigia a motocicleta na hora do crime e foi encontrado em uma residência, no Bairro Grama, também em Tocantins. Os dois foram levados para a Delegacia de Polícia naquela cidade onde uma multidão os aguardava.
Também foram presos outras duas pessoas: Wesley Ferreira, vulgo "Oreia", de 23 anos, teria fornecido a arma do crime e Cléber Coelho Martins, de 36 anos, é acusado de ter acolhido em sua casa os acusados e por posse ilegal de munição. Uma quinta prisão ocorreu em Piraúba, para onde se deslocaram diversos policiais, dentre eles o Sargento Andrade e o Cabo França, da unidade de Cataguases.
Lá os PMs localizaram "Erê", Leandro Tavares Gomes da Silva (foto ao lado), que teria mantido contato com Lulu. Ao chegarem na residência, os policiais se posicionaram e aguardaram sua saída, o que aconteceu minutos mais tarde, tendo sido abordado pelos militares que encontraram em seu poder substâncias parecidas com maconha. Ele foi preso por tráfico de drogas.
No celular de Erê também haviam gravações de comunicação exclusiva da Polícia referentes ao homicídio do policial e uma música, supostamente produzida pelo próprio Erê, ironizando a morte do PM, cujo refrão diz "nós tá feliz, mataram um PM em Tocantins... morre filho da puta". Erê disse conhecer Lulu, mas negou ter mantido contato com ele.
Às 9 horas da manhã desta quinta-feira, 14, foi sepultado em Juiz de Fora, o policial morto pelos acusados presos esta tarde. O clima era de comoção. Além de familiares, um grande número de policiais estiveram presentes para prestar a última homenagem ao colega.
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