Em 18/06/2014 às 21h03 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Em nova reunião Ministério Público entende que hospital deve custear parte dos serviços prestados

Hospital de Cataguases vai ter que explicar receita com planos de saúde e atendimentos particulares

Hospital de Cataguases vai ter que explicar receita com planos de saúde e atendimentos particulares

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Aconteceu na tarde desta quarta-feira, 18 de junho, no salão do júri do Fórum de Cataguases, mais uma reunião para tratar da situação do Pronto-Socorro do Hospital, coordenada pelo promotor de justiça, Rodrigo Barros. O resultado concreto, porém, foi o agendamento de outra reunião quando serão analisados alguns pedidos formulados pelo Ministério Público ao Hospital. O encontro contou também com a presença dos prefeitos de Astolfo Dutra, Dona Euzébia e Itamarati de Minas, Arcílio Ribeiro, Itamar Ribeiro, o Mazinho e Tarcília Rodrigues Fernandes, respectivamente; Representantes da prefeitura de Cataguases, do Cisdeste – Consórcio de Saúde da Macro Região Sudeste, o gerente da Regional de Saúde de Leopoldina, Willian Lobo de Almeida, representantes do hospital de Cataguases e secretários de saúde.

Após a reunião, que foi acompanhada pela reportagem do Site do Marcelo Lopes, o promotor Rodrigo de Barros, concedeu uma entrevista exclusiva onde explicou as decisões tomadas durante o encontro. Conforme revelou, ele, juntamente com representantes da Coordenadoria de Saúde e do hospital fizeram uma avaliação técnica do relatório obtido pela comissão mista que analisou os custos do Hospital. "Neste encontro foi verificado que a Comissão instituída para este fim, ela não previa uma participação do hospital em razão dos atendimentos privados e planos de saúde conveniados. Ou seja, o Hospital está mantendo uma porta aberta com profissionais capacitados em diversas especialidades médicas, que atende ao SUS, planos de saúde e privados, mas está demandando para esta porta cem por cento pelo poder público", explicou acrescentando em seguida: 

image"A ponderação que nós fizemos hoje é que isso não seria razoável uma vez que um percentual deste atendimento se dá em benefício de pacientes privados e de planos de saúde. E nada mais justo do que se levantar quais são estes percentuais e se adequar a esta contratualização vigente no sentido de que o poder público, através do Estado, município, Ministério da Saúde com os convênios que estão sendo firmados, financie este percentual relativo a estes atendimentos do SUS e o Hospital custeie a contrapartida relativa aos planos de saúde e aos pacientes privados atendidos", concluiu o promotor que aparece na foto ao lado da promotora Shermila Peres Dhingra, que atua em Cataguases e acompanhou toda a reunião.

A partir desta nova realidade, Rodrigo Barros pactuou um prazo de dez dias para que o hospital apresente estes "dados de faturamento de internação, seja pela porta (única), seja diretamente em termos emergenciais e de urgência para que a gente possa saber quais são esses percentuais e ficou acordado também que o hospital e o município vão se manifestar em dez dias sobre o prazo contratual de manutenção deste pronto atendimento em função de uma perspectiva de um convênio de três milhões de reais passíveis de assinatura com o Estado para a construção deste pronto atendimento deste hospital", explicou o promotor de justiça que vem intermediando este processo de implantação da Rede de Urgência e Emergência na região. (Fotos: Paulo Victor Rocha)

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Tags: Promotor, Hospital, Cataguases, Saúde, emergência





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