A lâmpada incandescente vai começar a sair do mercado
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Conforme anunciado no final de 2010, as lâmpadas incandescentes de 60 Watts deixarão de ser vendidas a partir de 1.º de julho deste ano. Apesar de serem as mais vendidas no mercado brasileiro, Portaria Interministerial 1.007 determinou o fim da comercialização. Essas lâmpadas não atendem as regras fixadas pela portaria como os índices mínimos de eficiência luminosa e a potência elétrica consumida.
Elas não só deixarão de serem comercializadas como também produzidas. Aquelas incandescentes que atendem às características obrigatórias serão vendidas até junho de 2015. Mesmo assim, a substituição por outros modelos, como as lâmpadas de LED, deve ocorrer até 2016.
A Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilumi) explica que as incandecentes de 40W e 25W também sairão do mercado consumidor em 2016. Só no ano passado, foram compradas 250 milhões de lâmpadas incandescentes.
Em Cataguases este modelo de lâmpada ainda é muito procurado pelo consumidor, porém, é cada vez maior, a procura pelas lãmpadas fluorescentes, cientificamente comprovadas serem mais econômicas e eficientes, além da relação custo-benefício ser muito maior, por causa de sua durabilidade. No Supermercado Morais, esta tendência já é uma realidade, conforme revela Gilmar Abranches de Morais, um dos sócios. Conforme revelou, as lãmpadas fluorescentes ocupam mais espaço nas prateleiras do que as incandescentes. ele também confirmou que a procura pela lãmpada incandescente vem caindo "consideravelmente".
Economia financeira e ambiental
Qualquer lâmpada que substitua as incandencentes pode representar economia de até R$ 25 por ano. Elas podem ser compactas, incandescentes halógenas ou LED. Essas últimas, por exemplo, podem reduzir em até 80% no consumo de energia. No entanto, a economia não é só financeira, o Meio Ambiente também lucra com a troca. Os novos modelos têm menor produção de calor e de gás carbônico – que agrava o efeito estufa.
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) vai fiscalizar se os comerciantes obedecem a proibição.
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