Poucos dias depois da inauguração do Conjunto Residencial São Marcos, as primeiras famílias já começaram a se mudar para suas novas moradias, mas um grande impasse surgiu e ganhou repercussão ao longo da semana. Trata-se da falta de circulação de transporte coletivo no interior do condomínio, problema que teria ocorrido devido à decisão do síndico geral Vitor Daniel Pomeranc Ferreira.

Na tentativa de evitar equívocos, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Cataguases logo publicou nota em uma rede social, dizendo que "o prefeito Cesinha Samor esclarece que, conforme havia dito no dia da entrega das chaves dos apartamentos, autorizou as empresas de transporte coletivo do município, que atendem ao bairro Taquara Preta e adjacências, a estenderem suas linhas até o Residencial São Marcos". A mesma nota conclui que o "impedimento do acesso dos coletivos ao local é de inteira responsabilidade do síndico geral do condomínio".

De posse dessa informação, a Reportagem do Site do Marcelo Lopes estabeleceu contato com Vitor, que confirmou a não permissão de circulação de transporte coletivo dentro do São Marcos, porque o local é um "condomínio fechado e possui regras internas que devem ser cumpridas", destacou o síndico, lembrando que o transporte coletivo só poderá circular se for decisão tomada pela maioria dos condôminos em assembleia geral registrada em ata. 

"O excelentíssimo prefeito fez um decreto permitindo que o ônibus fosse até o bairro São Marcos, agradeço sua intenção, só que ele deveria ter entrado em contato com a administradora do condomínio, com o síndico do condomínio. Eu não poderia ter tomado a decisão de deixar o ônibus circular dentro do local porque eu estaria cometendo um crime", destacou Vitor.

Tal situação poderá ser resolvida na próxima semana, provavelmente no dia 11, quando, em assembleia extraordinária, os moradores se posicionarão sobre o assunto. O síndico disse que, enquanto isso, protocolou pedido para que a Catrans fizesse rebaixamento da guia, a fim de que o ônibus pudesse manobrar fora do condomínio, até que seja feita a assembleia que decidirá a questão. "A minha intenção, enquanto síndico, é trabalhar em benefício dos moradores. Nessa situação do ônibus, tenho a certeza de que estou agindo corretamente, porque estou cumprindo o que manda as regras", disse.



Nota da Redação: Matéria atualizada às 18:30h de 08/06/2014 para alterar o título.