Sérgi Camacho filho e demais funcionários da Vigilãncia Sanitária
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Foi realizada na tarde dessa quarta-feira, 21 de maio, na Câmara Municipal de Astolfo Dutra, reunião para discutir uma proposta visando reabrir o Hospital Olyntho Almada, interditado pela Vigilância Sanitária na manhã de terça-feira, 20. Participaram do encontro o Coordenador do Núcleo de Vigilância Sanitária da Gerência Regional de Saúde-Leopoldina, Sérgio Nogueira Camacho Filho juntamente com outras três funcionárias daquele órgão, vereadores, o prefeito Arcílio Ribeiro, a Secretária Municipal de Saúde, Luíza Marilac Rodrigues e a direção do hospital Olyntho Almada, como o seu presidente, João Rodrigues dos Santos e sua vice, Maria Elisa Alves Ribeiro Gonzaga, além de pessoas da comunidade em geral.
Os funcionários da Vigilância Sanitária ouviram diversas reclamações dos participantes sobre o fechamento do hospital, considerado por eles "arbitrário" porque, conforme asseguraram, o procedimento daquele órgão deveria ser uma notificação ao hospital com prazo para fazer as adequações. Sérgio Camacho rebateu dizendo que a instituição vinha sendo notificada desde 2012. O fechamento do hospital foi provocado por falta de profissionais qualificados e de equipamentos, entre outras ações que não estariam em acordo com a norma legal. Por causa da interdição a população de Astolfo Dutra está, também, sem atendimento de Pronto-Socorro. A prefeitura está buscando uma saída para oferecer, o mais depressa possível, este serviço que, no momento, conta apenas com o realizado na policlínica, conforme informou Luíza Marilac Rodrigues.
Sérgio Camacho Filho disse aos presentes que estava autorizado por seus superiores propor apenas a reabertura do Pronto-Socorro do hospital. E acrescentou que, paralelamente, seus responsáveis deveriam cumprir os pontos em desacordo com a legislação elencados pela Vigilância Sanitária a fim de que o hospital possa voltar a funcionar plenamente. A proposta foi veementemente recusada pela vice-presidente do hospital, Maria Elisa Gonzaga (foto ao lado), que falou em nome da instituição. Segundo ela "se aceitarmos isto, nosso hospital nunca mais voltará a funcionar". Sua opinião, porém, foi refutada por vários outros participantes, como o vereador Bruno Ribeiro, que também é enfermeiro daquele hospital. "Acredito que retomar o Pronto-Socorro seja um primeiro e importante passo para a reabertura total do nosso hospital porque com ele funcionando teremos mais força para cumprir as exigências da Vigilância Sanitária", disse ao Site do Marcelo Lopes.
Para a Secretária Municipal de Saúde, o problema é ainda maior do que a discussão sobre a reabertura ou não do Pronto-Socorro. "Eu não tenho dúvida de que é mais do que necessário reabrir o pronto atendimento porque estamos falando de vidas humanas. Enquanto não acontece nada grave, está tudo bem, mas em saúde o que devemos pensar em primeiro lugar é na preservação e manutenção da vida. Nós, da prefeitura – continua Luiza Marilac – não temos condição de montar um Pronto-Socorro imediatamente. O que estamos fazendo hoje é muito precário, por isso acredito que a direção do hospital devesse rever esta posição e aceitar colocar o Pronto-Socorro em funcionamento", completou.
Arcílio Ribeiro também vê na proposta da Vigilância Sanitária a melhor saída neste momento. "Com o Pronto-Socorro reaberto todos nós, direção do hospital, prefeitura, vereadores e comunidade poderemos trabalhar com mais tranquilidade para que aquela instituição volte a funcionar plenamente. De nossa parte, acrescentou o prefeito, estamos prontos a ajudar no que for preciso e estiver dentro da legalidade como, aliás, sempre fizemos", destacou. A decisão final sobre o assunto deverá ser tomada em reunião prevista para acontecer nesta quinta-feira, 22 de maio, entre a direção do hospital, vereadores e prefeitura.
Na foto abaixo, o presidente do Hospital, João Rodrigues dos Santos, ao lado do prefeito Arcílio Ribeiro e Luíza Marilac. E na debaixo, vereadores e prefeito durante a reunião.
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