O Promotor de Justiça, Rodrigo Barros, à direita, e representantes do hospital
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Acontece neste momento (segunda-feira, 19 de maio), no Gabinete do Prefeito de Cataguases, José César Samor, um encontro com representantes do Ministério Público Estadual, direção do Hospital Cataguases e o Chefe do Executivo para tratar da situação do Pronto-Socorro Municipal. Em fevereiro último o município entregou ao Hospital o serviço de pronto atendimento como parte de um grande projeto de reestruturação da saúde na região. Por conta disso, o Hospital Cataguases aguarda a liberação de recursos da ordem de R$ 6 milhões para realizar obras de melhoria e ampliação visando a sua transformação em Nível Dois.
Desde fevereiro, porém, o Hospital Cataguases vem sofrendo com o aumento brutal no atendimento de pacientes em regime de urgência e emergência e, principalmente, com a falta de recursos, já que a verba destinada para este fim é menor do que a despesa, conforme apurou a reportagem do Site do Marcelo Lopes junto a pessoas ligadas à direção daquela Santa Casa. Segundo esta mesma fonte, no mês de março o déficit teria sido da ordem de R$104 mil e em abril de R$103 mil. Há, também, atraso no repasse pelo governo do estado de sua cota – R$200 mil – o que vem causando transtornos entre hospital e prestadores de serviços, ainda de acordo com esta mesma fonte.
O Hospital pretende sensibilizar o prefeito e o Ministério Público sobre a necessidade de receber mais recursos para poder continuar com o Pronto-Socorro em funcionamento. Segundo o site apurou, devolver o serviço para a Prefeitura seria a "última saída", apesar desta postura não ser uma unanimidade dentro da direção do Hospital. Um assunto que também deverá ser abordado neste encontro é a possível construção de uma UPA em Cataguases o que, segundo apurou o site, não foi bem recebida pelo promotor Rodrigo Barros, que participa da reunião e disse ao final do último encontro que o funcionamento do Pronto-Socorro no Hospital Cataguases "é um caminho sem volta".
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