A reunião começou pouco depois das 9 horas da manhã
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O prefeito de Cataguases, Cesinha Samor, reuniu na manhã desta sexta-feira, 9 de maio, em seu gabinete no Paço Municipal,
os proprietários das três empresas de transporte coletivo urbano do município além de um repesentante da Rádio Brilho e outro do Site do Marcelo Lopes, além do jornal oficial do município, "Cataguases", para anunciar o novo valor da passagem de ônibus urbano. E como já estava previsto, o chefe do executivo municipal revelou que a partir da próxima segunda-feira, 12 de maio, a tarifa será de R$1,90, bem abaixo dos R$2,25 pleiteados pelas empresas. O novo valor não agradou aos empresários que, segundo Luciano Martins, da Viação Dorico, o reajuste "nao atende às nossas necessidades. Se fosse alguma coisa em torno de dois reais ou dois e dez seria viável. Um e noventa está baixo", completou ele. Segundo os empresários de transporte coletivo, em Cataguases, 48% dos passageiros não pagam passagem, mas ele não souberam informar o número total de usuários do sistema.
Para se chegar à este valor, a Comissão Municipal de Transportes montou uma planilha de custos, através do economista da prefeitura, Mauro Fachini Gomes, utilizada para definir o novo valor da passagem de ônibus urbano em Cataguases. Segundo revelou, no período entre 2002 e 2012 o reajuste do salário mínimo foi de 211%; o aumento no preço do óleo diesel no mesmo período foi de 100% "e a tarifa do transporte urbano nos últimos dez anos foi reajustada em 230%", acrescentando que a "tarifa subiu mais do que os principais custos do transporte urbano". Com a definição do novo preço da passagem o empresário Léo Ângelo Farage Martins, da Transportes Coletivo Léo, mais compreensivo, disse que ele juntamente com representantes das demais empresas vão se reunir para "buscar alternativas que viabilizem a continuação da prestação do serviço para a população", enquanto espera por parte da prefeitura uma redução do número de gratuidades de passagens.
O proprietário da Viação Bonança, Oder Ferreira Filho, foi mais enfático quanto à questão da gratuidade e, argumentndo prejuízos por causa do grande número de usuários que não pagam passagem, perguntou se haverá algum tipo de subsídio pela prefeitura às empresas de ônibus, visto que "a tarifa hoje praticada não dá para cobrir os custos". Aliado a isto, a falsificação de carteirinhas de passe livre nos ônibus cresce significativamente, fato que foi classificado pelo prefeito Cesinha como sendo "caso de polícia". A respeito das gratuidades o prefeito informou que já pediu à Secretaria de Assistência Social verificar este problema e "acompanhar a situação de perto". A Comissão de Transportes recomendou ao prefeito fazer uma revisão nestas gratuidades juntamente com representantes das empresas. Esta medida, caso seja concretizada, segundo Luciano, "nos dá a perspectiva que a gente consiga equilibrar os custos das empresas", finalizou.
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