Moradores do Bairro Marote estão revoltados com os atrasos dos ônibus da Viação Dorico
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Cerca de 50 moradores do bairro Marote, em Cataguases, reuniram-se na tarde desta quinta-feira, 08 de maio, para uma manifestação pacífica contra as condições inapropriadas do transporte público. As reclamações são para os ônibus da empresa Dorico, que fazem a rota Marote/Taquara Preta. O Secretário de Serviços Urbanos Nicolau e Siervi e o Órgão responsável pelo trânsito e transporte de Cataguases (Catrans) foram até o local para conversar com a comunidade.
A Associação Pró-Melhoramento do bairro Marote estava representada pelos seus membros, que lideraram a manifestação. "Os ônibus desta empresa não correspondem aos horários, nos finais de semana passam até o meio dia e depois somente à noite. Às vezes cortam o caminho e não passam aqui. São mal conservados, com portas soltas, as pessoas se machucam e até mesmo caem, temos vários exemplos disto", explicou Claudiomir da Silva.
A empresa, após ser avisada sobre a manifestação, não autorizou a subida do ônibus até o ponto final naquele horário. "Estava no ônibus das 14 horas, mas o motorista recebeu a informação na garagem da empresa e não quis subir, disse que não voltaria mais. Tive que andar toda essa distância para chegar até aqui", afirmou Rita Carvalho.
Os moradores então ligaram para o Secretário de Serviços Urbanos, Nicolau Siervi e para a Catrans, solicitando a presença para uma conversa sobre o assunto. Fizeram uma carta de intenções pública listando suas revindicações para entregar e ser assinada pelo Secretário, que foi ao encontro da comunidade. "Infelizmente não posso assinar o documento porque esta é uma questão que necessita de autorização jurídica da prefeitura", explicou Nicolau.
Em seguida foi realizado um abaixo assinado para incluir nos documentos do processo a ser entregue à promotoria. O vereador Mauricio Rufino, que acompanhou toda a manifestação e deu apoio aos moradores comentou sobre o movimento. "O bairro está de parabéns, eles fizeram a sua parte, executando todas as medidas cabíveis: recorreram à Catrans, Procon e promotoria de justiça. Devem requerer seus diretos de cidadãos", disse.
Na impossibilidade de conseguir a assinatura do termo, a população solicitou a presença de um representante jurídico da prefeitura e falou com o Prefeito José Cesar Samor por telefone, que se prontificou atendê-los em seu gabinete. Foi então que, com horas de atraso, o ônibus da empresa Dorico passou no bairro e levou um grupo de, aproximadamente, 10 moradores até o centro da cidade para encontrar com Cesinha.
Recebidos no gabinete, estavam o Prefeito, o Secretário Nicolau Siervi e o procurador Rafael Vieira, eles conversaram com os representantes do bairro e com o vereador Mauricio Rufino. Ouviram os moradores, explicaram a situação atual do processo que está em andamento na justiça desde 2011 e disseram que vão tomar providências para resolver o problema. (Fotos: Márcia do Vale Machado)
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