O vereador mostrou fotos que tirou de diversas ruas da cidade
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Os vereadores de Cataguases aprovaram dois projetos de lei e todos os Requerimentos da Pauta da Sessão Ordinária dessa terça-feira, 1º de abril. A surpresa foi a retirada do projeto de Lei e seu Substitutivo sobre os serviços e funcionamento de cemitérios no município. O projeto tem como autores os vereadores Geraldo Magella Mazini, Joãozinho de Vista Alegre e Maurício Rufino que pediram não fosse votado por que o Executivo se comprometeu a reenviá-lo à votação com acréscimos no texto que não podem ser propostos pelo Legislativo, segundo informou Maurício. De acordo com ele, "a questão tributária, bem como a carga horária dos funcionários que lá irão trabalhar não é de nossa competência. Então, como temos este compromisso assumido pelo prefeito conosco, estamos retirando o projeto para que ele volte ainda mais completo", concluiu o vereador.
O primeiro projeto de lei a ser votado também foi o de maior discussão. Trata-se da retirada das ruas dos veículos abandonados. O vereador Serafim Couto Spíndola deu inicio aos debates posicionando-se contrário ao projeto. Em sua argumentação, no caso de aprovado, os "pobres serão os maiores prejudicados porque não podem pagar um lugar para deixar seus automóveis". A afirmação foi amplamente contestada pelos colegas lembrando que o texto prevê uma série de ações anteriores à remoção do veículo a fim de que seu proprietário possa estacionar o carro em local particular. Argumentos sobre a impossibilidade de vender o carro e os gastos que o proprietário terá para regularizar toda a documentação também foram levantados. Após discussão o texto foi colocado em votação e aprovado com três votos contrários e duas ausências (vereadores Michelângelo e Vinicius, ambos com justificativas). O último projeto de lei a ser votado e aprovado, com apenas dois votos contrários e duas ausências, foi o do vereador e presidente daquela Casa, Fernando Pacheco. Ele trata da redução da carga horária dos servidores que cuidam de pessoas doentes em suas casas.
No Grande Expediente o primeiro vereador a discursar foi Maurício Rufino que mostrou algumas fotos de ruas da cidade que estão repletas de mato revelando, segundo ele, "aparência de abandono". Ele questionou o Executivo a falta de conservação e manutenção das ruas do Centro e de bairros e perguntou em seguida: "será que o nosso prefeito e seu secretário de serviços urbanos não andam pela cidade e não veêm isso?" Ele reiterou que sua manifestação não se tratava de "picuinha" com o prefeito, mas apenas uma realidade que - ainda conforme afirmou - as pessoas cobram uma solução diariamente. "Esta situação - disse Maurício - é fácil de resolver, mas aqui em Cataguases ela está se tornando um problemão. Vou calçar luvas, pegar uma enxada e eu mesmo vou capinar a rua e colocar uma plaquinha dizendo que estamos fazendo porque a prefeitura não fez", completou indignado. Seu discurso surtiu efeito porque o segundo vereador a falar - Serafim Spíndola - desistiu para dizer que fazia coro com o colega. O terceiro inscrito, Magella, assim que subiu à Tribuna também comentou a fala de Maurício e reiterou as críticas pedindo solução ao Executivo para aquele problema. O último a discursar foi o ex-vereador Ary Luiz Guimarães, sempre muito enfático, centralizou seu pronunciamento à críticas ao provedor do Hospital de Cataguases, à instalação do Nível Dois naquela Santa Casa, afirmando que em breve veremos pessoas caídas nos corredores à espera de atendimento, e ao enriquecimento que este modelo de serviço de saúde vai trazer a "pequenos grupos".
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