Agressão e tentativa de assalto envolve mais um taxista como vítima
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Por volta de trinta minutos da última sexta-feira, 28 de março, a Polícia Militar de Cataguases foi acionada para atender a um chamado de um taxista que sofrera tentativa de assalto de seu veículo. O caso, porém, tem duas versões, sendo que a do suposto ladrão - bastante criativa - insinua que o motorista teria lhe dado uma "cantada".
Segundo relatou aos policiais o taxista Jorge Félix Rodrigues, que acionou a viatura, após aceitar fazer uma corrida do Bairro Haidée até o alto do Bandeirantes, o passageiro quis roubar seu carro, o Chevrolet Cobalt. Quando estavam próximos da caixa d'água da Copasa, existente naquele bairro, o passageiro identificado pelas iniciais R.L.F.S., 30 anos, sacou uma paleta de limpador de parábrisa e tentou agredí-lo, ferindo sua mão esquerda.
Em seguida o suposto ladrão entraram em luta corporal dentro do carro e mesmo assim conseguiu pegar a chave do veículo e saiu correndo de lá tendo o motorista no seu encalço até conseguir alcançá-lo, mas neste momento Jorge foi derrubado por R.L. e na queda feriu o braço e um dos joelhos. Jorge voltou então para o carro e de lá retirou um facão e foi atrás de seu agressor até localizá-lo. Neste momento, ainda segundo o taxista, o suposto ladrão ao vê-lo com o facão jogou a chave do carro em sua direção e saiu correndo tomando rumo ignorado.
Jorge Rodrigues (foto), chamou então a Polícia que foi ao seu encontro pelo Bairro Morada da Serra. Quando a viatura estava já naquele bairro foi parada por um homem que disse ter se desentendido com um taxista. Os policiais o colocaram na viatura sabendo que se tratava do mesmo caso para o qual haviam sido chamados pelo motorista do táxi. Os PMs o interrogaram e ele contou outra versão para os fatos.
De acordo com R.L., ele contratou o táxi para levá-lo ao bairro Carijós e que no meio do caminho o motorista desviou a direção seguindo para o Bandeirantes. Ao chegar no local onde os dois lutaram, o suspeito de tentar roubar o veículo contou que Jorge parou o carro repentinamente e teria falado o seguinte: "E aí, qual vai ser?", empunhando um facão na tentativa de forçá-lo a manter relações sexuais. R.L. assumiu que pegou a chave do veículo não para roubá-lo e que estava a caminho do quartel da Polícia Militar para registrar a ocorrência.
Os policiais levaram os dois até o Pronto Socorro Municipal onde foram medicados e tiveram seus ferimentos tratados.
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