Sem feridos, o fogo consumiu todo o galpão da empresa
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O fogo que destruiu, no começo da madrugada desta segunda-feira, 24 de março, um galpão da Hidroazul, com mais de dois mil metros quadrados de área, não deixou feridos nem exalou gases tóxicos. A informação foi dada ao Site do Marcelo Lopes pelo diretor executivo da empresa, Roberto Abransom, acrescentando que a causa do sinistro ainda é desconhecida. Ele também disse que assim que a "situação estiver sob controle e dispuser de todas as informações concretas sobre o que aconteceu, vou repassar para a imprensa". O incêndio assustou os moradores da Vila Reis, onde está localizada a empresa, que estavam sem saber o que de fato estava acontecendo.
A Hidroazul funciona no terreno da Bauminas, empresa do mesmo grupo. Desde a década de 80, a empresa é uma das principais do país na produção de produtos químicos para tratamento de água de piscinas e disponibiliza um cardápio com mais de quarenta produtos para este segmento, sendo uma das líderes de mercado no Brasil. A Hidroazul atua seguindo os preceitos de preservação do meio ambiente com uma gestão baseada na transparência e na ética, é signatária do Pacto Global da ONU e associada ao Instituto Ethos, onde firmou o compromisso com o desenvolvimento sustentável, incorporando aos processos e atitudes os principios de responsabilidade ambiental.
O fogo foi combatido pela brigada interna de incêndio da própria empresa e a equipe da Defesa Civil. Uma guarnição do Corpo de Bombeiros de Muriaé, chegou por volta das 2 horas da manhã, quando a situação estava aparentemente controlada, apesar de o local ainda necessitar do trabalhos daqueles profissionais. Os bombeiros adotaram a estratégia de continuar resfriando as imediações do galpão para que o fogo não se alastrasse e, também, para evitar que eventuais gases liberados pelas chamas pudessem ampliar a área atingida. Este trabalho de contenção não tinha hora para terminar tendo em vista que não era possível saber a quantidade de material ainda a ser queimado no galpão.
No galpão estavam os produtos produzidos pela Hidroazul e prontos para serem entregues aos mais de mil e trezentos clientes ativos da empresa. Ainda não se sabe a quantidade de mercadoria que estavam ali armazenados e prontos para serem entregues aos clientes, nem a dimensão do prejuízo. O produto químico comum em todos eles é o cloro e sua queima, provocou um cheiro forte no ar o que, a princípio, não traz prejuízo à saúde das pessoas. Por causa de suas proporções, este já pode ser considerado o maior incêndio da história de Cataguases e reabre a discussão sobre a necessidade de Cataguases, cidade iminemente industrial, ter sua guarnição do Corpo de Bombeiros.
Mais informações a qualquer momento. Veja as fotos do incêndio na galeria abaixo.
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