O primeiro projeto de lei previsto para ser votado acabou sendo retirado da Pauta porque recebeu um substitutivo e deverá retornar na sessão da próxima terça-feira. Ele trata da criação do IPTU Verde no município. O outro projeto - número 48/2013 - de autoria do vereador Maurício Rufino, dispõe sobre a obrigatoriedade de empresas públicas e privadas, repartições, hospitais públicos e privados, ambulatórios, bem como cartórios, concessionárias e permissionárias de serviço público do Município atendam os usuários em até trinta minutos. Aprovoado por unanimidade dos presentes não estão sujeitos à nova lei UTIs e setores de emergência de hospitais, bem como a aplicabilidade do Protocolo de Manchester, procedimento utilizado para determinar o nível de urgência de atendimento por grau de gravidade do paciente. Assim, como o projeto de lei, os Requerimentos também foram todos aprovados pela totalidade dos vereadores.

Estavam inscritos para discursarem no Grande Expediente seis vereadores e Camilo Vória. Geraldo Majella e Serafim Spindola não fizeram uso da palavra e o primeiro a se pronunciar foi o vereador José Augusto Titoneli. Ele surpreendeu ao propor, após constatar que a Policlínica está sendo subutilizada, segundo ele, "com poucos médicos atendendo", a transferência daquela estrutura para onde funcionou até recentemente o Pronto Socorro Municipal e usar o prédio da Policlínica como Centro Administrativo, onde funcionariam diversos serviços que hoje, conforme revelou "funcionam em imóveis alugados onde se gasta uma verdadeira fortuna para mantê-los", disse. E disse também ser preciso união para resolver a situação dos taxistas, presentes à sessão porque aguardam a votação de um projeto de lei com prováveis mudanças sobre aquele serviço.

Walmir Linhares também falou sobre a implantação da Rede de Urgência e Emergência na região, lendo uma notícia a respeito. Depois dele, o vereador Maurício Rufino lamentou ainda não ter sido resolvido o problema do muro do cemitério que corre o risco de desabar sobre três casas na Vila Minalda (conforme matéria publicada por este site que você poderá conferir aqui). Segundo o vereador a mesma pessoa que pediu para interceder pelos moradores encontrou-se com ele novamente e cobrou-lhe uma solução. Mauricio encontrou-se com o Secretário de Obras, Alberico Siqueira que disse ter retirado um cano que escoava água para o local em risco e que iria resolver o problema sem, no entanto, dizer a data. O vereador registrou sua insatisfação com relação a este fato e, encerrando seu pronunciamento, acrescentou que até hoje "a Secretaria de Obras nunca atendeu nenhum pedido feito por esta Casa".

Camilo Vória, jornalista e assessor de comunicação da Prefeitura de Cataguases foi o último a discursar. Na semana anterior o vereador Serafim reiterou críticas feitas àquele jornalista ao publicar fotografias do cemitério onde aparece o mato alto entre os túmulos. O vereador, no dia 28 de janeiro último, definiu a situação mostrada nas fotografias como sendo "uma verdadeira vergonha". No dia seguinte, Camilo rebateu a crítica informando que o Cemitério de Cataguases "encontra-se totalmente limpo. O trabalho foi realizado já há vários dias..."  A resposta do assessor de comunicação levou Serafim a contestá-lo na Tribuna chamando-o, inclusive de mentiroso. Camilo, na Tribuna da Câmara, nesta terça-feira, replicou o vereador. Ele disse que Serafim tirou fotos do Cemitério no dia 23 e somente as publicou nas redes sociais no dia 29,"quandoo cemitério já estava limpo". Ele pediu ao presidente da Casa que não permita "acusações infundadas naquela Tribuna e sobre ter sido chamado de "mentiroso" o jornalista revelou  está tomando as medidas legais cabíveis e ingressando na justiça com um processo congtra o vereador por danos morais.