Um grupo formado por três profissionais de Cataguases é o responsável pela realização no próximo ano do I Congresso de Arquitetura, Turismo e Sustentabilidade, o CATS, projeto aprovado pela Lei Municipal Ascânio Lopes de Incentivo à Cultura. O CATS está previsto para acontecer entre os dias 6 e 10 de junho de 2012 com o objetivo de criar uma conscientização maior entre os moradores da cidade sobre a importância da preservação do patrimônio material e imaterial do município e como a preservação deste patrimônio pode ser explorada pelo turismo de forma sustentável. A ideia do CATS é promover a valorização do patrimônio de Cataguases, tornando-o mais próximo do cidadão cataguasense, fazendo ainda com que se transforme em parte do desenvolvimento urbano sustentável da cidade.A arquiteta Elisabete Kropf, a estudante de arquitetura, Alice Werneck, e Geraldo Filho, responsável pelo site CataguasesViva, que também realiza o FELICA, são os mentores desta iniciativa. Em novembro, eles reuniram-se com os coordenadores do curso de Arquitetura da UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rey) quando receberam a confirmação da participação daquela Universidade no projeto. Na terça-feira, 6, após uma reunião com coordenadores do curso de Arquitetura da UFSJ ouviram do Pró-Reitor de Ensino de Graduação daquela instituição, Murilo Cruz Leal, que o CATS será uma oportunidade para a UFSJ ampliar sua área de atuação e contribuir, de forma consistente, através de seus professores, para a concretização desse projeto.Elisabete Kropf está otimista com a parceria da Universidade. Segundo ela “promete render um intercâmbio interessante, uma vez que São João del-Rei tem em sua arquitetura seu maior patrimônio e usufrui dele, por meio do Turismo, como uma de suas principais fontes de renda. É isto que esperamos que aconteça também em Cataguases”, frisou. A realização do CATS permitirá Cataguases reunir acadêmicos e graduandos das áreas afins ao longo de cinco dias para discutirem possibilidades e projetos viáveis especialmente para que pequenos municípios possam se adaptar à preservação do patrimônio bem como explorá-lo sem causar danos ou descaracterizá-los.
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