Inicialmente adolescentes cm idade entre 11 e 13 anos serão vacinadas
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Uma reunião marcada para o dia 6 de fevereiro, pela Gerência Regional de Saúde de Leopoldina, vai montar na região a estratégia para vacinar meninas entre 11 e 13 anos de idade contra o HPV (Papiloma Vírus Humano). O objetivo é prevenir o câncer de colo do útero e a previsão é de que a campanha de vacinação tenha início a partir de 10 de março. Segundo o Ministério da Saúde, esta estratégia deverá utilizar as unidades de saúde da rede pública do país e as escolas, além de uma campanha de mobilização ao público-alvo. Conforme informaram as funcionárias do setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases, somente após a reunião será possível divulgar como a vacinação vai acontecer no município.
Em seu informe, o Ministério da Saúde explica que para receber a dose, basta que a adolescente apresente o cartão de vacinação ou documento de identificação. São três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, deverá ser ministrada seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, será vacinado o primeiro grupo (11 a 13 anos). Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as meninas de 9 a 11 anos e em 2016 somente para as com idade de 9 anos.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero – terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto. Além disso, a vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio da relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas apontam que 270 mil mulheres no mundo morrem devido à doença.
Para mulheres que já iniciaram a vida sexual, a estratégia, segundo o Ministério da Saúde, continua sendo o exame preventivo, também conhecido como Papanicolau, especialmente a partir dos 25 anos de idade, quando deve ser realizado anualmente. Vale destacar ainda que a vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. (Com informações da Agência Saúde)
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