Em 09/01/2014 às 16h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Presídio de Cataguases faz mutirão para confecção de documentos dos acautelados

Com o apoio da equipe do Recivil, os acautelados puderam retirar documentos básicos como certidão de nascimento e casamento

Com o apoio da equipe do Recivil, os acautelados puderam retirar documentos básicos como certidão de nascimento e casamento

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O Presídio de Cataguases realizou no dia 7 de janeiro um mutirão com a finalidade de confeccionar certidões de nascimento e casamento para os acautelados da unidade. Conforme explicou o diretor geral Alan Neves, a iniciativa faz parte do projeto de ressocialização dos internos. A ação  resultou de um convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais (SEDS) e o Sindicato dos Oficiais de Registro Civil (Recivil),  e contou coma presença de  Andrea Paixão, coordenadora de projetos sociais da SEDS. "O objetivo consiste em documentar toda a população carcerária do Estado e, assim, ajudar na identificação dos presos, como também possibilitar a ressocialização dos mesmos após o cumprimento das penas", afirmou.

Na oportunidade participaram cinco integrantes da equipe Recivil, os quais atenderam os 123 detentos, realizando 97 certidões de nascimentos e 11 certidões de casamento. A assistente social do Presídio, Isabela Oliveira Ferreira, ressaltou que a certidão de nascimento representa um dos principais documentos na vida de uma pessoa, permitindo o reconhecimento e exercício da cidadania. "É através da certidão que o indivíduo terá acesso aos demais documentos, assim como muitos outros direitos e, no caso da realidade prisional, será proporcionado ao detento com mais eficiência os atendimentos relacionados ao trabalho, ensino e profissionalização, práticas essenciais a uma boa ressocialização", afirmou.

O diretor geral do Presídio, Alan Neves, ressaltou a efetividade estratégica da ação. "A certidão de nascimento e de casamento funcionam como um passaporte da pessoa que provém do mundo dos fatos, ou seja, do nascimento com vida e ingressa no mundo jurídico", concluiu.
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Autor: Cristina Quirino

Tags: Presídio de Cataguases, Alan Neves, documentos





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