O risco maior no momento, segundo a Defesa Civil, são os deslizamentos de terra (Foto: Arquivo novembro 2011)
Download
A chuva persistente dos últimos dias tem deixado a Coordenadoria de Defesa Civil em alerta. Na última medição feita hoje, 26 de novembro, no final da tarde, ficou constatado o índice de 61 milímetros de chuva na cidade, desde o dia 22. "No entanto, esta marca não significa ainda risco de cheia dos rios, ribeirões e córregos. Nossa principal preocupação no momento é com as encostas e deslizamentos de terra que possam ocorrer em função do solo ficar muito encharcado", explicou coordenador do setor, Carlos Pires Júnior. Segundo ele, se a chuva persistir, aumentando esse índice, a Defesa Civil deverá acionar o Plano de Contingência para retirar as famílias que moram em áreas de risco. "Todas as residências que ficam em áreas de risco são cadastradas e estão sendo monitoradas pela Defesa Civil", completou.
Ele também revelou que os imóveis localizados em áreas de risco ficam principalmente nos bairros Santa Clara, Leonardo, São Vicente, Guanabara, Imê Farage, Pouso Alegre, Bom Pastor, Paraíso e São Pedro. "De qualquer forma, aconselhamos as famílias que moram perto de encostas a ficarem atentas e, em caso de dúvidas ou se perceberem rachaduras no imóvel, acionarem imediatamente a Defesa Civil pelo telefone 199, para que possamos ir até o local e vistoriar a residência", afirmou.
Ele também reiterou que os rios, ribeirões e córregos que cortam a cidade estão dentro de sua vazão normal e que a situação das barragens também é tranquila. "Os rios tiveram pequeno aumento de vazão nos momentos de chuva mais forte, mas todos já estão dentro da normalidade. Também não recebemos nenhum alerta ou comunicado das empresas que operam as barragens da região, o que também nos tranquiliza quanto a possíveis cheias nos rios nas próximas horas", concluiu Carlos Pires.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE