Em 25/11/2013 às 16h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Câmara discute neste momento solução para a proibição de música ao vivo em Cataguases

A Promotora de justiça Shermilla Peres Dhingra, explicou a atitude do Ministério Público.

A Promotora de justiça Shermilla Peres Dhingra, explicou a atitude do Ministério Público.

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Está acontecendo desde as 14h30 desta segunda-feira, 25 de novembro, Audiência Pública na Câmara Municipal de Cataguases, para discutir a Recomendação do Ministério Público que mandou cumprir a legislação municipal que proíbe música ao vivo em bares, restaurantes e casas de show caso não possuam revestimento acústico. A medida provocou a insatisfação de músicos, comerciantes, diretores de clubes sociais e até da população que reclama a falta de opção para o lazer no município. A iniciativa de realizar o evento foi do vereador Mauricio Rufino, que desde a proibição vem atuando de forma a buscar uma solução para o problema.

Participam da Audiência o prefeito de Cataguases, José Cesar Samor, o Procurador Geral do Município, Sirley Garcia Cardoso, os secretários municipais de Fazenda, Paulo Sergio de Souza; da Cultura, José Ricardo Junqueira; de Comércio, Indústria e Segurança, Ângelo Cirino Andrade; a Promotora de Justiça, Shermilla Peres Dhingra, comerciantes, músicos e representantes do meio cultural do município.

A Promotora Shermilla Dhingra acabou de falar sobre a Recomendação do Ministério Público e disse, em resumo, que a legislação precisa ser respeitada e que cabe à ela, enquanto representante do Ministério Público, cumprir a lei. Ela, inclusive, sugeriu que o isolamento acústico seja uma medida de rotina nos locais que queiram realizar música ao vivo como solução para o problema, já que há lei nas esferas estadual e federal impondo limite de volume para música ao vivo. 

O prefeito de Cataguases, Cesinha Samor, foi objetivo: "A promotora falou tudo aqui e ela nos deu  um caminho a seguir. Sugiro que os procuradores do Legislativo e do Executivo, juntamente com os vereadores, devem se unir e mudar esta lei que foi criada no governo do Tarcisinho", lembrou. O proprietário de um bar noturno que realiza música ao vivo, Ângelo Zorzi, manifestou-se ansioso por uma solução sobre o assunto. Já o Secretario Municipal de Cultura, Zeca Junqueira disse ser "completamente a favor da música ao vivo, porque a arte é ruidosa mesmo" e finalizou dizendo que as leis existem para serem atualizadas e alteradas de acordo com os interesses da sociedade.

Mais tarde você vai ler aqui a reportagem completa com o resultado final da Audiência Pública. 

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Tags: música ao vivo - cataguases - câmara - ministério público





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