O consumidor está cada vez mais consciente de seus direitos
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O Procon de Cataguases aplicou multas aos fornecedores que desrespeitaram o Código de Proteção e Defesa do Consumidor e prejudicaram pessoas em Cataguases neste ano de 2013. Nesta sexta-feira, 22 de novembro, o coordenador daquele órgão na cidade, Rafael Vilela, revelou que o valor total das multas aplicadas nas empresas fornecedoras de bens e serviços "é de R$ 31.929,75 e os processos encontram-se em fase de recursos, mas é improvável que este número se altere significativamente, porque as ações do Procon são estudadas e fundamentadas em lei", destacou ele que é advogado.
Toda multa aplicada pelo órgão é revertida ao Fundo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor que, através de um Conselho, decide como aplicar o dinheiro em benefícios para o próprio consumidor. Rafael ressaltou que, desde abril deste ano, as audiências de conciliação resolveram cerca de 90% das reclamações dos consumidores de Cataguases, no entanto, "a instauração de processos administrativos é necessária quando os fornecedores se recusam a cumprir os direitos legais do consumidor", lembrou o coordenador.
Rafael aproveita para explicar sobre as empresas multadas. "É importante ressaltar que os fornecedores de Cataguases são sempre atenciosos para com as solicitações do Procon e essas multas foram aplicadas à grandes magazines, empresas de telefonia e agências bancárias, portanto, nenhuma empresa cataguasense", explicou o coordenador do Procon, lembrando que ações como essas são fundamentais para fazer valer o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.
Os números de atendimento daquele órgão de Defesa do Consumidor este ano também estão em alta. "É cada vez maior a conscientização das pessoas sobre os seus direitos e elas vêm buscando este amparo cada vez mais aqui no Procon", destacou Rafael. De janeiro até agora, o Procon Cataguases fez 4.494 atendimentos, dos quais 2.650 foram reclamações e 1.844 simples consulta. Com a implantação das audiências de conciliação, acrescenta Rafael, "o consumidor sentiu-se ainda mais protegido e isto está se convertendo em mais antedimentos", concluiu o coordenador municipal do Procon. (Fotos: Reprodução internet e Arquivo)
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