O vereador Majella pediu prudência e calma sobre o assunto proibição de música ao vivo na cidade
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Uma sessão tranquila e com poucos debates. Assim transcorreu na noite desta terça-feira, 12, a reunião da Câmara Municipal de Cataguases em que foi aprovado apenas um projeto de lei. De autoria do vereador José Augusto Titoneli, o texto, aprovado por unanimidade, obriga que todos os setores da Administração Municipal disponibilizem ao público um livro de reclamações e sugestões. A mesma medida será adotada pela Câmara Municipal, conforme revelou o presidente, vereador Fernando Pacheco, após sugestão do vereador Geraldo Majella Mazini.
Outros dois projetos de lei tiveram suas votações adiadas. O primeiro, de autoria dos vereadores Majella e Maurício Rufino, cuja votação era considerada a mais aguardada da noite, foi sobrestado a pedido do vereador Serafim Spíndola. Em sua justificativa ele disse não ter ainda "compreendido totalmente" o teor do texto, e concluiu lembrando um ditado antigo que diz "prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém". Este projeto pretende moralizar a contratação no serviço público municipal, e vai exigir dos novos servidores que tenham vida ilibada, ou em outras palavras, "ficha limpa".
O segundo projeto de lei cuja votação foi adiada é o que pretende alterar um artigo na Lei Orgãnica do Município a respeito do fim da votação secreta. O vereador Walmir Linhares pediu vistas do projeto por duas sessões a fim de estudar, junto com seus pares, uma forma de igualar a metodologia para cassação de vereador vice-prefeito e prefeito. Hoje, conforme explicou
ao Site do Marcelo Lopes, "estes critérios são diferentes e minha intenção é de que seja o mesmo, ou seja, dois terços dos vereadores".
A sessão também rejeitou o pedido de votação em regime de urgência de projeto de lei que vai doar - em definitivo - para a Unimed o terreno localizado ao lado da Casa de Maria. Segundo explicou o Procurador do Legislativo, José Henriques, o imóvel ainda não foi totalmente doado o que obriga os vereadores a se manifestarem novamente. O pedido de urgência, porém, foi recusado pela maioria dos vereadores. E, por fim, o assunto música ao vivo, foi novamente motivo de discurso na Câmara. Desta vez o servidor do judiciário Carlos Eugênio fez suas colocações contrárias à proibição e pediu soluções. Encerrando a sessão, o vereador Majella, abordando o mesmo assunto, disse que o problema é complexo e é preciso ser estudada uma solução com calma e equilibrio.
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