A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais divulgou os números do primeiro mutirão "Direito a Ter Pai" realizado em Cataguases no dia 18 de outubro. Com apoio do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), foram realizados 23 exames de DNA, 5 reconhecimentos voluntários de paternidade e 15 acordos de outras questões relacionadas à família, como regulamentação de visitas, alimentos e guarda.

Onze pessoas inscritas para o teste de DNA não compareceram ao mutirão e outras vinte e uma se ausentaram da oportunidade em que poderiam resolver alguns conflitos de forma extrajudicial. Os casos de ausência e desacordo deverão ser acompanhados pela Defensoria Pública de forma comumente realizada, através de ações de investigação de paternidade e de outras medidas judiciais cabíveis.

Os defensores públicos Bruno Meirelles Jardim, Davi Clériston Campos Pereira e Eliana Maria de Oliveira Spíndola disseram que o mutirão foi positivo e que, além de promover a dignidade familiar, ele também beneficia o sistema judiciário, uma vez que resolve conflitos sem precisar de instauração de demorados processos. Para a coordenadora local e regional Eliana, é preciso que esse mutirão se repita outras vezes, devido à importância de seus objetivos. (Foto: Arquivo)