O produtor rural não recebe mais a Carta Aviso
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Começa nesta sexta-feira, 1º de novembro, em Minas Gerais, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa para animais com até 24 meses de idade (bovinos e bubalinos). A novidade é que o IMA - Instituto Mineiro de Agroecuária - não vai mais enviar a Carta de Aviso pelo correio. A emissão será feita diretament pelo produtor rual no site do IMA -www.ima.mg.gov.br. Basta acessar o site, imprimir a Carta Aviso, preencher os dados e apresentar no escritório do IMA mais próximo de sua propriedade. A Carta também poderá ser emitida nas revendas de vacinas ou em outras instituições de classe que se dispuserem a atender o produto. Minas era o único estado da federação que enviava a Carta Aviso pelo correio aos pecuaristas.
Para comprar a vacina contra a Aftosa, o produtor deverá apresentar o cartão de identificação do IMA ou documento de identidade constando o número de seu CPF. A declaração da vacinação continuará sendo feita da mesma forma, apresentando a nota fiscal da compra da vacina juntamente com a Carta Aviso preenchida com os números de animas vacinados. O IMA é o órgão responsável por coordenar a vacinação contra a Febre Aftosa em Minas. A campanha de vacinação segue prerrogativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sendo uma ação de nível nacional com a participação dos órgãos de defesa de todos os estados.A grande adesão na 1ª etapa da campanha deste ano demonstrou que os pecuaristas estão cada vez mais conscientes sobre a importância da vacinação semestral. A etapa envolveu 23.946.900 milhões de bovídeos vacináveis de todas as idades, com 23.536.371 vacinados, nos 853 municípios de Minas.
Na hora de vacinar o animal, o produtor deve tomar cuidados básicos e importantes, tais como: reunir o gado nos horários mais frescos do dia, transportar a vacina em caixa térmica com três partes de gelo para uma de vacina mantendo a temperatura entre 2 e 8 graus centigrados e não vacinar animais doentes. O local da aplicação correta é na tábua do pescoço do animal por via subcutânea ou intramuscular, tendo o cuidado de manter a seringa na posição inclinada. O produtor que possuir animais de alto valor econômico deverá solicitar o acompanhamento de veterinário de sua propriedade no manejo da vacinação.
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