Rael vai mostrar seu rap suingado neste sábado em Cataguases
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O Projeto Usina Cultural apresenta neste sábado, 2 de novembro, no Anfiteatro Ivan Müller Botelho, o show do rapper Rael, a partir das 21 horas. Com produção de Fausto Menta, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo a Cultura de Minas Gerais, Rael vai mostrar as músicas do seu novo trabalho, "Ainda bem que eu segui as batidas do meu coração", além de outros sucessos.
Nascido e criado na zona sul de São Paulo, no Jardim Iporanga, o cantor e MC Rael começou a construir sua história no rap há pouco mais de dez anos, mas seu caminho na música já era traçado bem antes disso, em casa. Começou ouvindo Caetano, Djavan, Tim Maia, Benjor, Bob Marley até Racionais MCs. Em meados de 2000 formou seu primeiro grupo de rap, Can KND, que teve dia curta. Logo depois veio o Pentágono, que segue na ativa até hoje. Paralelamente, sua carreira solo foi crescendo com apresentações em especiais da TV Globo, como o "Som Brasil" em que homenageou Vinicius de Moraes, e também uma participação no seriado "Antônia".
Rael já se apresentou ao lado de Criolo e Terra Preta, e tem parceria com os amigos Kamau e Emicida (este último já se apresentou no Projeto Usina Cultural). Em 2009, Rael fez uma turnê pelas cidades de Toronto e Montreal, no Canadá e em 2010 lançou seu primeiro disco solo "MP3 - Música Popular do Terceiro Mundo", com catorze faixas em que gêneros como jazz, dub, reggae e MPB se somam ao seu rap. Rael rima, canta e improvisa com a facilidade de quem decorou um texto.
Em Cataguases Rael (ex "da Rima"), o show terá como base as catorze faixas de seu novo álbum, "Ainda bem que segui as batidas do meu coração", gravado em 2012 com produção da dupla nortemaericana Beatnick e K-Salaam. No disco, chama a atenção a música "Coração", parceria de Rael com Mariana Aydar (outra que também já esteve no palco do Anfiteatro Ivan Müller Botelho). O seu rap sem fronteiras, mesclado com reggae, samba e outros gêneros também pode ser sentido na canção "Oyá" que no CD tem participação de Emicida e de Péricles (ex-Exaltasamba)nos vocais. O público cataguasense deve prestar atenção ainda nas canções "Quizumba", "Leão de Judah" e "Ela Me Faz".
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