A vítima, segundo relato, foi embora do local, mas deixou seus chinelos, que foram jogados por Carlos Eduardo no quintal de sua residência, para onde se encaminhou. Alán teria retornado, dizendo que iria pegar seus chinelos, sendo convidada pelo autor, Carlos Eduardo, para que descesse até o quintal onde estariam os chinelos. Após Alan chegar ao local ambos voltaram a discutir. Quando Alan se abaixou (de costas para o autor) para pegar o chinelo, teria sido surpreendido por um golpe de foice desferido por Carlos Eduardo contra seu pescoço, vindo a cair ao solo, agonizante.Em seguida, ele teria arrastado e jogado a vítima dentro de uma cisterna de aproximadamente 10 metros de profundidade e colocado a tampa. Logo após correu para sua casas de onde saiu poucos minutos depois, pulando o muro dos fundos e tomando rumo ignorado.

Ao chegarem no local, os policiais militares (foto acima) que pensavam se tratar de homicidio consumado, descobriram que Alan, ainda estava com vida dentro da cisterna. Com o auxílio de populares e utilizando cordas, ele foi retirado de lá e levado em estado grave para a Casa de Caridade Leopoldinense em uma ambulância. Enquanto isso, uma viatura da Polícia Militar, comandada pelo Tenente Seoldo, iniciou o rastreamento em busca do autor do crime, que foi localizado no Bairro Eldorado. Carlos Eduardo confessou o crime e recebeu voz de prisão em flagrante delito, sendo preservada sua integridade física, foi conduzido ao Pronto Socorro Municipal e posteriormente até a Delegacia de Polícia onde prestou depoimento à delegada de Plantão, Meire Cardadeiro, que ratificou seu flagrante. A Polícia Civil compareceu ao local do crime através do investigador Thiago Nazário Machado e o Perito Rafael Cunha Pena, que recolheram a foice que teria sido utilizada no crime, bem como realizando seus trabalhos na cena do episódio. A vítima, Alan Martins Alípio, não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no Hospital. (Com fotos de Jornal Leopoldinense e Jornal O VIGILANTE ONLINE)