"O Jardel, que foi preso supostamente por ter dado cobertura aos demais assaltantes em um veículo Monza, foi inocentado pelo 'Paulista'. Ele me contou na delegacia que o colega não tinha nada com o assalto e que estava ali por coincidência. O delegado de plantão, em Leopoldina, aceitou esta justificativa juntamente com outras evidências e o colocou em liberdade", disse sargento Mendonça. Ele destacou também a ajuda das câmeras de segurança do Posto que auxiliaram na identificação dos assaltantes.

A operação de prisão dos envolvidos nos dois assaltos também foi contada em detalhes pelo comandante daquele Destacamento. "Assim que soubemos do assalto o soldado Guilherme e eu fizemos os primeiros levantamentos e demos início à busca dos autores. Eles assaltaram o supermercado primeiro e depois foram ao Posto de Gasolina que já tinham assaltado mês passado. Graças a informações da população conseguimos descobrir onde eles estavam refugiados e ao chegarmos lá, nos deparamos com dois deles, o Flávio e o Jardel que receberam voz de prisão, imediatamente", explicou o sargento, na sede de seu Destacamento, com a tranquilidade do dever cumprido. 

Depois destas duas prisões, o sargento e sua equipe entraram na casa em que reside Fábio Alves de Souza, 20 anos, acusado de ser o assassino de João Paulo Andrade da Silva, 29 anos, no dia 19 de setembro, no Posto Primavera, próximo ao Clube Meca, em Cataguases. Com ele estava Paulista, apelido de Marcos Antônio Alves da Silva, 37 anos, ex-integrante do PCC - Primeiro Comando da Capital, facção criminosa atuante em São Paulo. Eles, ao perceberam a chegada da Polícia, fugiram pelos fundos e entraram numa mata. Neste momento, Sargento Mendonça pediu reforço aos colegas de Cataguases para ajudarem na perseguição aos fugitivos. Com este apoio conseguiram prender Paulista, mas Fábio ainda está foragido e com ele, a arma usada no assalto e o dinheiro arrecadado na ação criminosa.