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Feliz aniversário, Android! Embora tecnicamente você tenha sido anunciado seis anos atrás, foi só em 22 de Outubro de 2008 que você fez sua estréia em um smartphone. Seus primeiros cinco anos de vida foram interessantes, portanto nada mais justo do que celebrar uma das coisas mais revolucionárias que já aconteceram no mercado da mobilidade. Android, esta é a sua vida!
22 de Outubro de 2008: Surge o primeiro smartphone Android
O T-Mobile G1 (conhecido em alguns países como HTC Dream) foi o primeiro smartphone Android no mercado. Apesar de ser bastante desajeitado, o aparelho foi no geral bem recebido e mais de um milhão de unidades foram vendidas.
Já os brasileiros teriam de esperar quase um ano para sentir o gostinho do Android: o primeiro aparelho com o sistema da Google em nossas lojas foi o Motorola DEXT (conhecido no exterior como Motorola CLIQ), em outubro de 2009.
30 de Abril de 2009: Google lança o Android 1.5 "Cupcake"
Esta foi a primeira grande atualização do Android, e começou a tendência de apelidar cada versão com o nome de uma sobremesa. Entre seus principais destaques estavam o suporte a Widgets, a capacidade de fazer o upload de vídeos para o YouTube e um teclado virtual na tela.
15 de Setembro de 2009: Google lança o Android 1.6 "Donut"
Esta versão traz suporte a novas resoluções de tela (além dos 320 x 480 pixels dos primeiros aparelhos), além de pequenas melhorias na câmera e um sistema de síntese de voz que permitia aos aparelhos falar trechos de texto.
26 de Outubro de 2009: A Verizon anuncia seu apoio ao Android
A Verizon, uma das principais operadoras de telefonia nos EUA, anuncia seu apoio ao Android e começa uma maciça campanha de marketing para o Motorola Droid (que aqui ficou conhecido como Motorola Milestone), posicionando-o como um concorrente direto do iPhone, que na época era uma exclusividade da rival AT&T. O aparelho foi o primeiro no mercado com o Android 2.0 ("Eclair"), que incluía uma versão aprimorada do Google Maps com instruções de navegação passo-a-passo gratuitas.
5 de Janeiro de 2010: Surge o Nexus One
A Google decide deixar as operadoras de lado e lança seu próprio smartphone desbloqueado, o Nexus One. O aparelho era vendido diretamente pela empresa, com a promessa de atualizações de software diretas e rápidas, sem a interferência de operadoras ou fabricantes. Foi o primeiro smartphone com o Android 2.1, estabelecendo a tradição de estréia de novas versões do sistema sempre nos Nexus.
20 de Maio de 2010: Google anuncia o Android 2.2 "Froyo"
O principal destaque desta versão foi o suporte ao Adobe Flash, permitindo que os usuários de aparelhos Android assistissem animações, vídeos e rodassem jogos desenvolvidos usando esta ferramenta. Na época, isto era visto como a grande vantagem do Android sobre o iOS, sistema que nunca suportou a tecnologia.
Na prática as coisas foram diferentes: com a popularidade do iPhone muitos sites começaram a migrar para tecnologias de vídeo compatíveis com o iOS, e os desenvolvedores de jogos preferiram o desenvolvimento usando ferramentas nativas do Android, onde conseguiam melhor desempenho. A Adobe acabou por encerrar o suporte a Flash em dispositivos móveis em Agosto de 2012, com a versão 4.0 do Android.
6 de Dezembro de 2010: Nasce o Android 2.3 "Gingerbread"
Esta versão do sistema adicionou suporte nativo a NFC (comunicação por proximidade) e a um grande número de outros sensores, como giroscópios e barômetros. O visual do sistema também foi modificado, com um tema com fundo preto e destaques em verde. O Gingerbread estreou no Nexus S, o segundo smartphone da Google, e se tornou o sistema operacional para dispositivos móveis mais usado em todo o mundo.
24 de Fevereiro de 2011: Surge o primeiro verdadeiro tablet Android
O Motorola Xoom se torna o primeiro tablet "de verdade" com o sistema operacional Android. Antecessores como o primeiro Galaxy Tab, da Samsung, usavam o Android 2.3, uma versão desenvolvida para smartphones que não tirava proveito de todas as possibilidades do novo formato. No Brasil o Xoom foi lançado cerca de dois meses depois.
Junto com o Xoom surge também o Android 3.0 "Honeycomb". com uma novo design para a interface gráfica, batizado de "Holo", que serviu de base para todas as versões posteriores. O Honeycomb foi a primeira versão do Android a suportar nativamente processadores com múltiplos núcleos, e até hoje é a única versão do Android que não teve seu código-fonte divulgado sob uma licença Open Source.
1º de Março de 2011: Malware infesta o Android Market
A loja Google Play (na época conhecida como Android Market) sofre com uma séria praga da malware. A Google remove do catálogo 50 aplicativos infectados, e as pessoas começam a questionar a segurança do sistema.
19 de Outubro de 2011: Vai um sanduíche de sorvete?
A versão 4.0, ou "Ice Cream Sandwich" (ICS), do sistema é uma reforma completa, e traz muitos dos elementos do Honeycomb para os smartphones. Também há vários novos recursos, incluindo o Android Beam, recurso que facilita a transferência, sem fios, de arquivos entre dois aparelhos, fotos panorâmicas e o polêmico "Face Unlock", que permite a um usuário desbloquear um aparelho apenas olhando para a tela, sem precisar de uma senha.
O Android 4.0 também marcou a reunificação da plataforma, já que até seu lançamento existiam duas linhagens separadas do Android: a família 2.3 para smartphones e a 3.0 para tablets. Assim como seus antecessores, o ICS estreou em um novo Nexus, o Galaxy Nexus, que aqui no Brasil ficou conhecido como Galaxy X.
Final de Outubro de 2011: A chegada do Phablets
O Samsung Galaxy Note chega às lojas, e dá início a uma tendência de smartphones cada vez maiores, os "phablets" (uma mistura das palavras phone e tablet). O aparelho não é muito bem recebido nos EUA mas se torna um grande sucesso no resto do mundo, vendendo mais que muitos smartphones comuns. É o início de uma família de aparelhos que persiste até hoje com o Galaxy Note 3.
15 de Novembro de 2011: a Amazon lança um tablet Android
A Amazon decide entrar no mercado de tablets Android com um produto próprio, o Kindle Fire. O aparelho roda uma versão bastante customizada do Android sem nenhum serviço da Google, e em vez disso é atrelado às lojas de aplicativos, livros, músicas e outros serviços da Amazon. O baixo preço (US$ 199) o torna um sucesso entre os consumidores: o Kindle Fire foi o tablet Android mais popular em sua época.
27 de Junho de 2012: A dobradinha Nexus 7 e Nexus Q e o Android 4.1
Durante a edição 2012 do Google I/O a Google anunciou um tablet de 7" com um preço incrivelmente acessível, o Nexus 7, e o bizarro Nexus Q, uma tentativa de diversificar a plataforma Android em outros dispositivos e talvez um antecessor espiritual do Chromecast. O Nexus 7 se tornou um sucesso instantâneo, mas o Nexus Q nunca chegou ao mercado.
Não há lançamento de um novo produto da Google sem uma versão do Android para acompanhar. O Android 4.1 "Jelly Bean" marcou a estréia do assistente pessoal Google Now, e também o início de um esforço para melhorar o desempenho do sistema com o "Project Butter", que prometia mais fluidez e agilidade na resposta da interface.
11 de Setembro de 2012: 500 milhões de Androids!
Segundo a Google neste ponto o Android já era o sistema operacional mais popular do mundo, com mais de 1,5 milhão de novos aparelhos ativados diariamente.
13 de Novembro de 2012: Chegam o Nexus 10 e o Android 4.2
A Google anuncia seu primeiro tablet com uma tela de 10", o Nexus 10, e com ele uma nova versão do Android, a 4.2. Ela traz novos recursos como as "Photo Spheres", um recurso que permite usar a câmera do tablet (ou de um smartphone) pra criar panoramas esféricos de um local, e a capacidade de ter múltiplas contas de usuário em um tablet, algo muito útil para quem compartilha um único aparelho entre vários membros da família.
13 de Março de 2013: Andy Rubin deixa o Android
Rubin é o pai do Android: junto com mais dois amigos ele fundou a Android Inc. em 2003 para desenvolver "dispositivos móveis mais inteligentes que estão cientes da localização e preferência de seus usuários". A empresa, e o sistema operacional que ela estava desenvolvendo, foram adquiridos pela Google em 2005.
Depois de sete anos à frente do sistema, ele deixou seu "filhote" aos cuidados de Sundar Pichai, que já liderava o desenvolvimento do Chrome e Chrome OS. Rubin ainda trabalha na Google, em projetos ainda secretos.
24 de Julho de 2013: Um novo Nexus 7 e mais Jelly Beans
A segunda geração do Nexus 7, mais fina, mais poderosa e com novidades como uma câmera traseira, foi anunciada junto com a versão 4.3 do Android. Esta versão não traz grandes mudanças visíveis aos usuários, mas por debaixo dos panos adiciona suporte a tecnologias importantes, como OpenGL 3.0 (que promete melhores gráficos em jogos) e Bluetooth 4.0 Low Energy, uma forma mais eficiente para enviar e receber informações de acessórios, com menor consumo de bateria.
28 de Agosto de 2013: Hugo Barra deixa a Google
O brasileiro era visto por muitos como "a cara do Android", e figura de destaque no lançamento e demonstração de vários produtos, como durante a chegada do Nexus 4 no Brasil ou no anúncio do novo Nexus 7. Barra assumiu o cargo de Vice Presidente de operações globais da Xiaomi, uma fabricante chinesa de smartphones que é vista por alguns como "a Apple do Oriente".
3 de Setembro de 2013: 1 bilhão de Androids!
O crescimento do Android parece não ter fim. Ele ainda é o sistema operacional móvel mais popular em todo o mundo, e além dos smarphones e tablets está começando a se infiltrar em mercados como notebooks, TVs e até relógios.
Feliz aniversário, Android! Que você ainda comemore muitos deles.
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