Em 19/10/2013 às 08h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Mutirão "Direito a Ter Pai" é realizado pela primeira vez em Cataguases

A equipe de profissionais que trabalhou no mutirão "Direito a ter pai"

A equipe de profissionais que trabalhou no mutirão "Direito a ter pai"

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A Defensoria Pública, com apoio do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, realizou, nessa sexta-feira, 18, pela primeira vez em Cataguases, o mutirão "Direito a Ter Pai", com o objetivo de atender as pessoas que se inscreveram para ter sua paternidade reconhecida judicialmente. Na ocasião, foram feitos reconhecimentos de paternidade espontâneos, ações de investigação de paternidade e exames de DNA, além de outros atendimentos relacionados à família, como regulamentação de visitas, alimentos e guarda.

Para Davi Cleriston Campos Pereira, defensor público que atua na Vara da Infância e da Juventude em Cataguases, com atribuição para as áreas de Família, Infância e Juventude, "o evento foi um sucesso, a começar pela ideia de reunir, em apenas um dia, diversas ações que objetivam solucionar diversos problemas que demorariam muito tempo para serem resolvidos através de processos".  Davi destacou que essa garantia extrajudicial de direitos beneficia não só as pessoas que são atendidas, como também o próprio sistema de Justiça, porque diminui o número de processos.

image De acordo com o juiz Maurício Pirozi (foto ao lado com as demais autoridades), "o mutirão ‘Direito a Ter Pai’ é importante na medida em que respeita a dignidade de tantas crianças que não tem o registro do pai em seus documentos. O reconhecimento dá a elas maior realização no exercício da cidadania", completou o juiz, lembrando que "eventos como esses são importantes para a sociedade, para coletividade e para o bem estar geral". Os defensores públicos Bruno Meireles Jardim e Eliana Maria Oliveira Spindola consideraram que o primeiro mutirão "Direito a Ter Pai" realizado em Cataguases foi muito válido. "É preciso que esse evento se repita, uma vez que está voltado à dignidade da família", disse Eliana. 

Os casos que não resultaram em acordos no mutirão serão acompanhados pela Defensoria Pública, como é feito ordinariamente pela instituição que, nessa sexta-feira, teve sua sede em Cataguases enfeitada com bolas rosas, simbolizando a adesão dos funcionários ao Outubro Rosa, movimento popular que reitera a importância da prevenção contra o câncer de mama. Todos trabalharam com um laço rosa pregado à roupa para mostrar a importância do movimento. (Fotos: Paulo Victor Rocha)

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Autor: Paulo Victor Rocha

Tags: mutirão, direito a ter pai, Defensoria Pública





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