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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (18) que a expectativa é que na próxima semana o Ministério da Saúde inicie a emissão dos registros provisórios para os médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos. A medida provisória que transfere essa responsabilidade dos conselhos regionais de medicina para o ministério ainda precisa ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. O ministro estima que a sanção ocorra na próxima semana.
"O texto foi aprovado no Congresso e irá para sanção da presidenta. Quando ela fizer a sanção o ministério já poderá emitir os registros. Nossa previsão é que possamos fazer isso já na próxima semana. Temos mais de 200 médicos estrangeiros que estão nos municípios e não podem começar o atendimento porque não têm o registro. Com eles recebendo registro teremos mais de 800 mil brasileiros que passarão a ser atendidos já na próxima semana", disse ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República
O ministro comentou a resistência dos conselhos regionais em emitir os registros provisórios e disse não acreditar em motivações políticas. "Se isso acontecer é inadmissível. Estamos falando da saúde das pessoas que vivem em cidades ou bairros onde não há médicos. Há posições de entidades médicas que são todas elas legítimas, queriam debater o programa e fazer críticas. Acho que o debate no Congresso Nacional aprimorou o projeto original", disse.
Segundo Padilha, a expectativa é atender até abril de 2014 à demanda dos municípios por 12 mil médicos. O ministro destacou que os profissionais do Mais Médicos que já estão trabalhando beneficiam 3,6 milhões de brasileiros.
Padilha voltou a defender que o Mais Médicos não retira vagas dos profissionais brasileiros e disse ter a expectativa de novas inscrições no programa. Na falta de brasileiros, as vagas continuarão sendo preenchidas pelos estrangeiros. "O ministério vai a qualquer lugar do mundo buscar médico. O que não vamos permitir é que os brasileiros fiquem sem atendimento", disse.
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