Márcio Chagas, colunista deste site, em recente artigo falou sobre esta banda cujo som o deixou impressionado. Segundo ele "o grupo faz uma interessante mistura de krautrock (som que as bandas alemãs faziam nos anos 70, unindo hard rock com o rock progressivo) com a psicodelia inglesa, notadamente de grupos como o Pink Floyd em sua primeira fase e, ainda, acrescenta influências de grupos como Led Zeppelin, Deep Purple com passagens mais arrastadas no melhor estilo Black Sabbath". Ele conclui sua percepção sobre o trabalho desta banda assim: "Para dar ainda mais autenticidade à sua música, o grupo utilizou instrumentos típicos dos anos 70, como guitarras Gibson, orgão Hammond, e Theremin, tudo gravado e mixado com equipamentos analógicos, longe das modernidades digitais. O quarteto faz um som predominantemente instrumental, com temas longos, rebuscados, criando arranjos elaborados que valorizamas composições". 

Fausto Menta também comentou a música da banda: "É possível que a apresentação do Anjo Gabriel seja uma das coisas mais singulares da história do Projeto Usina Cultural. Afinal, nem só de frevo vive a música do Recife", finalizou. Ele deve ter razão, porque os comentários a respeito do trabalho desta banda são quase unânimes em atestar sua qualidade musical, o que permite ao leitor concluir que está diante de uma oportunidade rara de entrar em contato com o que há de melhor em banda de rock da atualidade. (Foto: Diário de Pernambuco)