Após aprovação do projeto de impressão do livro, vereadores posam ao lado dos idealizadores da iniciativa
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A Câmara Municipal de Cataguases aprovou projeto de lei de autoria do vereador Aquiles Branco autorizando o presidente do Legislativo, Fernando Pacheco a fazer a republicação do livro "O Municípo de Cataguases", de Artur Vieira de Resende. A obra considerada histórica por conter informações precisas sobre a criação de Cataguases estava prestes a cair no esquecimento por conta dos poucos exemplares ainda existentes em boas condições de leitura e pesquisa. A novidade da sessão ficou por conta dos vereadores estarem vestindo uma camisa cor de rosa, em adesão ao Outubro Rosa, campanha nacional contra o Câncer. Até o final deste mês, eles usarão a roupa durante as sessões.
Para sensibilizar os demais vereadores sobre a necessidade de reeditar a obra, Aquiles Branco trouxe à Câmara seu irmão, professor, escritor e intelectual, Joaquim Branco; a historiadora, Joana Capella, o empresário Adair Xavier de Faria, que comprou em exemplar do livro em um sebo de Curitiba na década de 90 e o doou ao Instituto Francisca de Souza Peixoto e o diretor daquela instituição Cultural, Marcelo Inácio Peixoto. Joana Capella explicou em detalhes a importância da obra para Cataguases "Ela é o primeiro registro detalhado de nossa história e demorou dois anos para ser concluída. Além disso, foi escrita num período de crescimento e riqueza do município por causa do café". Adair também narrou como a obra foi parar em suas mãos e Joaquim revelou o trabalho que está fazendo para republicar a obra. Por fim, Marcelo Peixoto, elogiou a iniciativa da Câmara Municipal em patrocinar uma nova impressão dos livro que será editada pelo Instituto.O projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores e serão impressos mil exemplares.
Ainda na sessão desta terça-feira, 15, foram aprovados o fim do voto secreto e o loteamento Pontal localizado no Bairro Bom Retiro, nas imediações do bairro Pouso Alegre. Outro projeto que entrou em discussão mas foi sobrestado é de autoria do vereador Maurício Rufino e que vai rever valores de algumas taxas cobradas pelo Município das empresas instaladas em Cataguases. Segundo o vereador explicou ao Site, "pequenas, micro e grandes empresas pagam o mesmo valor o que consideramos injusto e, por isso, estamos revendo este assunto com o objetivo de tornar estas taxas de acordo com a realidade de cada empresa".
No início da sessão deu entrada no Legislativo o projeto de lei sobre o Orçamento Anual para 2014, estimado em R$107.389.831,20. Fernando Pacheco, atual presidente do Legislativo e ex-secretário Municipal de Fazenda fez um alerta aos colegas: "Este é o momento que nós vereadores temos para interferir no Orçamento que é elaborado pelo governo municipal,ou seja, Executivo e Legislativo". Já Maurício Rufino disse que vai exigir do Executivo a realização de audiências públicas para discussão do Orçamento. Cada vereador vai receber um CD com o texto do projeto de lei na íntegra para que possa analisá-lo detalhadamente, informou o presidente daquela Casa.
Outro projeto de lei que entrou para ser apreciado pelos vereadores nas próximas sessões foi o do vereador Serafim Spíndola. Ele pretende tornar facultativo a abertura de lojas e supermercados aos sábados, domingos e feriados no município no horário compreendido entre 7 e 18 horas. Ao fazer a defesa do projeto o vereador foi taxativo. "Esta é uma oportunidade de transformar Cataguases num polo comercial regional. Com o comércio aberto as pessoas de outras cidades virão comprar aqui, gerando mais riqueza para a nossa cidade, mais emprego e consequentemente, mais desenvolvimento", destacou Serafim. Ele também disse que o projeto de lei não trará prejuízo ao trabalhador que "estará protegido pela legislação trabalhista em todos os sentidos, inclusive com uma folga por mês no domingo", acrescentou.
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