Download
O Senado dos Estados Unidos fará um último esforço nesta quarta-feira para evitar um lapso histórico na capacidade de endividamento do governo, algo que o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que pode resultar em um calote da dívida e desferir um golpe à economia global.
Depois de um dia de negociações complicadas, os líderes democrata e republicano no Senado disseram estar perto de chegar a um acordo sobre uma proposta para elevar o limite da dívida --e reabrir o governo parcialmente fechado-- que será levada ao plenário da Casa nesta quarta-feira.
O destino do projeto permanece incerto na Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, que fracassou duas vezes na terça-feira em tentativas de produzir um plano próprio.
O Senado tem sessão marcada para as 13h (horário de Brasília) desta quarta, e a Câmara para as 11h.
Com o limite de empréstimo do governo previsto para ser esgotado na quinta-feira, o líder da maioria do Senado, o democrata Harry Reid, e o líder republicano na Casa, Mitch McConnell, "estão muito perto" de um acordo, disse o deputado Chris Van Hollen, do Partido Democrata, à MSNBC na terça-feira à noite.
O senador democrata Heidi Heitkamp disse à CNN que o acordo "está de volta aos trilhos", após um dia de acontecimentos caóticos, que elevaram a tensão de muitos membros do Congresso e dos mercados financeiros globais.
Após semanas de disputas entre democratas e republicanos, a paralisação de agências federais e bastante turbulência para os mercados, o acordo em discussão --se, eventualmente, promulgado-- daria ao presidente Barack Obama o que ele exige há meses: um aumento do limite da dívida e a aprovação da lei de financiamento do governo.
O acordo estenderia a capacidade de empréstimos dos EUA até 7 de fevereiro, embora o Departamento do Tesouro tenha ferramentas para prolongar temporariamente sua capacidade de endividamento para além dessa data, se o Congresso não agir no início do próximo ano.
O projeto também financia agências do governo até 15 de janeiro, pondo fim a uma paralisação parcial que começou com o novo ano fiscal, em 1º de outubro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE