Em 09/10/2013 às 10h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Paralisação dos bancários completa 21 dias nesta quarta-feira

O presidente do Sindicato, José Antônio Silva na porta da Caixa em Cataguases com o slogan da campanha salarial

O presidente do Sindicato, José Antônio Silva na porta da Caixa em Cataguases com o slogan da campanha salarial

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A greve dos bancários continua, completando hoje, quarta-feira, 21 dias de paralisação em todo o país. Conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários, as assembleias das bases sindicais vinculadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), realizadas na segunda-feira, 7 de outubro, em todo o país, rejeitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última sexta-feira, decidindo pela continuidade da greve por tempo indeterminado. A paralisação, com crescimento cada vez maior, já fechou quase 12 mil agências e centros administrativos.

"Esta decisão dos bancários deixou claro que nós vamos perseguir a nossa meta de aumento real da ordem de 5% e que a proposta da Fenaban de 7,1% sobre os salários (ganho real de 0,97%) não nos representa. Vamos continuar a ampliar e fortalecer o movimento em nossa base territorial,que já conta com 31 agências paralisadas nas cidades de Cataguases, Leopoldina, Além Paraíba, Ubá, Pirapetinga, Guidoval, Rodeiro, Tocantins, Miraí e Dona Euzébia", explicou o presidente do Sindicato dos Bancáriosde Cataguases e Região, José Antônio Silva. 

Segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, o número de pessoas em busca de crédito diminuiu 9,8%, em setembro, comparado a agosto, em razão da greve dos bancários. Na sexta-feira,4 de outubro, a CNDL (Confederação dos Lojistas) havia estimado perda nas vendas de até 30% em regiões como o Nordeste, onde o uso do dinheiro no varejo é maior, por conta da paralisação da categoria."E isto é culpa dos banqueiros, esses agentes que mais lucram no Brasil,intransigentes e alheios às nossas reivindicações que, entre outras coisas, não estabeleceram um aumento justo e compatível com nosso trabalho", concluiu José Antônio Silva.

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Autor: Cristina Quirino

Tags: greve - bancários - 21 dias - paralisação





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