Agentes de saúde realizam o trabalho de calafetação das caixas e reservatórios d'água, no bairro Santa Clara.
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O Núcleo de Controle de Endemias, da Secretaria Municipal de Saúde, recebeu na tarde de segunda-feira, 23 de setembro, mais uma notificação de suspeita de dengue no bairro Santa Clara. Desta vez, conforme informou o coordenador do setor, Alencar Francisco Norte Júnior, o paciente é morador da rua Milton Ventura Marinho. "Em função deste novo caso suspeito, realizamos as operações de praxe, de bloqueio de transmissão, nas imediações da residência, onde encontramos muitos criadouros em potencial do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti", explicou.
Na semana anterior, outro caso suspeito também foi constatado naquele bairro, e outros dois já haviam sido notificados em bairros próximos: Taquara Preta e Beira Rio, porém nenhum deles foi ainda confirmado por exame sorológico. "Com este, são quatro casos suspeitos num período em que as chuvas mal começam a cair, e a nossa preocupação de uma epidemia nos próximos meses é enorme, pois constatamos que a população continua desleixada, permitindo o acúmulo de lixo e entulho em seus quintais, facilitando o desenvolvimento da larva do mosquito", advertiu Alencar Norte Júnior.
A reportagem do Site do Marcelo Lopes acompanhou os trabalhos da equipe de três agentes do Núcleo de Controle de Endemias no bairro Santa Clara e pode testemunhar o descaso de moradores com quintais e terrenos baldios, onde a presença de entulhos e objetos que acumulam água da chuva e são deixados com descaso, ao ar livre. "É importante que todos se conscientizem, pois sem a ajuda da população, nosso trabalho jamais será completo", lembra o coordenador, acrescentando que não há razão para alarme, mas é preciso ficar atento o ano todo às ações de prevenção, que eliminam a possibilidade do mosquito se desenvolver.
Na oportunidade, os agentes visitaram as residências da área, levaram informações e fizeram o tratamento focal com remédio em caixas d’água, ralos e outros locais. Também foi feita a calafetação das caixas e reservatórios d’água que oferecem risco, operação que consiste na colocação de uma tela de proteção sob a tampa dos mesmos. Conforme explicou o coordenador do Núcleo de Controle de Endemias, em função do tempo úmido no começo da semana, não foi possível a utilização das bombas de inseticida, mas com a melhora do clima, região recebeu este tratamento na última quinta-feira, 26.
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