Em 17/09/2013 às 01h18 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Crime em Miraí pode ter sido vingança ou em decorrência de uma brincadeira

O crime levou a população até à portaria do Hospital

O crime levou a população até à portaria do Hospital

Download Centenas de pessoas se aglomeraram na portaria do Hospital de Miraí assim que souberam da morte do garoto de onze anos de idade, posteriormente identificado como sendo Adriano Fortunato Júnior. A notícia mexeu com a cidade que foi dormir sem entender o que teria levado alguém a matar uma criança. Adrianinho, como era chamado, foi espancado por volta das 19 horas desta segunda-feira, 16, na Rua João Resende, em frente a uma gráfica, na saída para Muriaé e morreu minutos depois de ter dado entrada naquele hospital. O garoto teria recebido golpes de pau no alto e lateral da cabeça e próximo aos olhos, foi socorrido pela ambulância e por policiais e chegou ao hospital com hemorragia e suspeita de traumatismo craniano. A perícia técnica compareceu no local através do perito Marcelo Valverde e o corpo do garoto foi transferido para Leopoldina onde passou por necropsia e retornará a Miraí ainda nesta terça-feira, 17, para ser sepultado.

Policiais Militares de Miraí receberam reforço de São Sebastião da Vargem Alegre e de Cataguases e o caso foi assumido pelo delegado daquela Comarca, Thiago Soares Marty, que revelou ao Site do Marcelo Lopes estar trabalhando com duas possibilidades para o crime. "Uma delas indica que tudo pode ter começado através de uma brincadeira, que eles chamam de tacobol ou Beti e, num determinado momento, as crianças se desentenderam e partiram para a agressão mútua sendo que Adriano levou a pior. A outra hipótese que estamos investigando é a de que o garoto tenha sido atraído para aquele local por uma pessoa mais velha para ser castigado, provavelmente, por vingança ou acerto de contas", contou o delegado.

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O local onde aconteceu a agressão foi isolado pela Polícia Militar (foto ao lado). Lá estavam o chinelo e um boné usados pela vítima, além de uma mancha de sangue ao lado do boné. Motivos não faltariam para Adrianinho ser vítima de uma violenta surra, conforme apurou a reportagem do Site. Policiais de Miraí, conhecidos do garoto e de sua família e pessoas residentes próximos da escola em que estudava o quinto ano do ensino fundamental, foram unânimes em defini-lo como um menino "atrevido", "agressivo" e que "peitava as pessoas".  Ele era o oitavo de dez filhos de Adriano Fortunato, que trabalha em uma indústria de plásticos na cidade e da dona de casa Aparecida de Fátima Ferreira (foto abaixo sentada, saindo do carro) que chegou ao hospital com crise nervosa e foi levada direto à enfermaria onde foi medicada. A família mora no Bairro Escolástico, um dos mais carentes de Miraí, e já teve problemas com drogas, conforme revelaram os policiais. Até o fechamento desta reportagem a Polícia não tinha nenhum suspeito para o crime. (Colaborou a locutora Ana Cláudia Pimentinha)

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OBS: Matéria alterada às 18:33h de 18/09/2013 para acrescentar e corrigir informações.

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Tags: crime, criança, brincadeira, Miraí, Adrianinho





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