Em 17/09/2013 às 01h18 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Policiais Militares de Miraí
receberam reforço de São Sebastião da Vargem Alegre e de Cataguases e o caso
foi assumido pelo delegado daquela Comarca, Thiago Soares Marty, que revelou ao
Site do Marcelo Lopes estar trabalhando com duas possibilidades para o crime. "Uma
delas indica que tudo pode ter começado através de uma brincadeira, que eles
chamam de tacobol ou Beti e, num determinado momento, as crianças se desentenderam
e partiram para a agressão mútua sendo que Adriano levou a pior. A outra
hipótese que estamos investigando é a de que o garoto tenha sido atraído para
aquele local por uma pessoa mais velha para ser castigado, provavelmente, por vingança ou acerto de contas",
contou o delegado.
O local onde aconteceu a agressão foi isolado pela Polícia Militar (foto ao lado). Lá estavam o chinelo e um boné usados pela vítima, além de uma mancha de sangue ao lado do boné. Motivos não faltariam para
Adrianinho ser vítima de uma violenta surra, conforme
apurou a reportagem do Site. Policiais de Miraí, conhecidos do garoto e de sua
família e pessoas residentes próximos da escola em que estudava o quinto ano do ensino
fundamental, foram unânimes em defini-lo como um menino "atrevido", "agressivo"
e que "peitava as pessoas". Ele era o
oitavo de dez filhos de Adriano Fortunato, que trabalha em uma indústria de plásticos na cidade e da dona de casa Aparecida de Fátima Ferreira (foto abaixo sentada, saindo do carro) que chegou ao hospital com crise nervosa e foi levada
direto à enfermaria onde foi medicada. A
família mora no Bairro Escolástico, um dos mais carentes de Miraí, e já teve
problemas com drogas, conforme revelaram os policiais. Até o fechamento
desta reportagem a Polícia não tinha nenhum suspeito para o crime. (Colaborou a locutora Ana Cláudia Pimentinha)
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OBS: Matéria alterada às 18:33h de 18/09/2013 para acrescentar e corrigir informações.