Em 13/09/2013 às 11h51 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Um dos membros do grupo revelou que fumava sessenta cigarros diariamente e na última semana fumou apenas seis, "não por vontade, mas sim pelo hábito", contou. Outro cidadão participante disse que nessa semana fumou apenas "um centímetro de cigarro" e há três dias não fuma mais. Muitas pessoas do grupo disseram não ter consumido cigarros desde o encontro anterior e já caminham para outra fase do tratamento que é a permanência sem tabaco. Joseph disse que "a abstinência vem após mais ou menos sete dias sem fumar e, passado mais uma semana, fica mais fácil vencer o vício, porque a vontade de fumar reduz drasticamente".
O médico também destacou que no tratamento contra o tabagismo, são usados medicamentos de acordo com o quadro de dependência apresentado por cada pessoa. "Umas estão utilizando adesivos antitabagismo, outras fazem uso de antidepressivos que atuam no sistema nervoso diminuindo a vontade de fumar, e algumas utilizam os dois medicamentos, pois cada caso é um caso", explicou o pneumologista, lembrando que, "ao todo, serão doze encontros com o grupo e, por isso, é fundamental que os integrantes ainda fumantes parem de fumar esta semana", ressaltou.
Antes desse grupo, outras 13 pessoas participaram do programa antitabagismo e 9 terminaram os encontros em 24 de julho sem fumar. Em novembro, todos serão reunidos novamente para que seja verificado o que aconteceu com eles nesses três meses sem vigilância do programa e, segundo Joseph (foto ao lado), "as experiências relatadas por eles servirão de lição para os membros desse segundo grupo". Os participantes frisaram que o "apoio familiar é fundamental no tratamento da dependência química do cigarro, mas o grande diferencial é o desejo pessoal de parar de fumar". A Organização Mundial da Saúde estima que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta e cerca de 5 milhões de pessoas morrem todo ano por causa do uso tabaco.
Autor: Paulo Victor Rocha